http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/issue/feedRevista de Saúde Pública do Paraná2025-04-01T12:46:17+00:00Comissão de Editoraçãorevista_spp@sesa.pr.gov.brOpen Journal Systems<p>A Revista de Saúde Pública do Paraná<strong> </strong>(RSPP)<strong> </strong>trata-se de publicação periódica institucional da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA), por meio da Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), que tem por objetivo ser um veículo de comunicação científica de informação especializada em saúde pública, saúde coletiva e educação em saúde. </p> <p><strong>CLASSIFICAÇÃO B4 QUALIS/CAPES/2017-2020</strong> em 11 áreas: Educação, Enfermagem, Ensino, Farmácia, Interdisciplinar, Medicina I, Medicina II, Medicina III, Odontologia, Psicologia e Saúde Coletiva.</p> <p><strong>ISSN impresso:</strong> 2595-4474.<br><strong>ISSN online: </strong>2595-4482<strong><strong>.</strong></strong></p>http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1030Percepções femininas no enfrentamento do câncer de mama2025-02-18T19:22:42+00:00Géssica Tuani Teixeiragessicateixeira@prof.unipar.brAndriele Karine Fernandesandriele.f@edu.unipar.brGabrieli Valendorffg.valendorff@edu.unipar.br<p>Objetivou-se identificar as percepções das mulheres com câncer de mama. Trata-se de pesquisa de campo exploratória, descritiva, transversal e qualitativa, realizada por meio entrevista, abordando 11 mulheres em tratamento de câncer de mama. Observou-se mulheres com idade média de 55 anos, mães, católicas, brancas, casadas, com ensino médio e fundamental completo, agricultoras e residentes na área urbana. Quanto ao histórico hormonal e obstétrico, analisou-se menarca em média aos 13,8 e menopausa aos 46,5 anos e com histórico de câncer familiar. O câncer de mama impactou as vidas de maneira holística, afetando os aspectos emocionais, sociais, psicológicos e físicos. A resiliência, muitas vezes, gera nova perspectiva de vida e valorização da saúde e dos vínculos familiares. Já o apoio mútuo que compartilham ao viver esta experiência é essencial para o fortalecimento emocional.</p>2025-02-18T19:22:42+00:00##submission.copyrightStatement##http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/944Perfil clínico de pacientes portadores de sobrepeso e obesidade em um ambulatório de endocrinologia2025-02-25T15:15:00+00:00Jean Souza Moreirajeansouza_m@outlook.comLalucha Mazzucchettilalucha@terra.com.brThais Ceresér Vilelavilelacthais@gmail.com<p>O objetivo do estudo foi analisar o perfil clínico de pacientes portadores de sobrepeso e obesidade em um ambulatório de endocrinologia de uma universidade de Santa Catarina. O estudo é transversal, com dados dos prontuários de pacientes atendidos entre 2020 a 2021. As principais categorias de excesso de peso encontradas foram sobrepeso (44,90%; n=22) e obesidade grau I (28,57%; n=14). Os dados indicaram que 55,10% dos indivíduos eram obesos, com uma prevalência estatisticamente maior de hipertensão arterial entre os obesos (88,89%) e de hipotireoidismo entre os pacientes com sobrepeso (45,45%). A amostra consistiu predominantemente de mulheres (73,47%), sendo 62,27% com histórico de Covid-19 e 67,35% com diabetes mellitus. Os pacientes obesos apresentaram média maior de idade (63,67 anos), peso (88,23 Kg) e índice de massa corporal (35,30 Kg/m²) em comparação aos pacientes com sobrepeso. Esses achados ressaltam a necessidade de intervenções específicas e acompanhamento clínico para esse grupo de pacientes.</p>2025-02-25T15:15:00+00:00##submission.copyrightStatement##http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1047Descentralização do acesso a medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no Paraná – Brasil2025-03-31T13:53:26+00:00Paula Rossignolips.rossignoli@gmail.comDeise Regina Sprada Pontarollideiseponta@gmail.comPriscilla Marys Limbergerpriscillamarys@sesa.pr.gov.brRoberto Pontarolopontarolo@ufpr.brFernando Fernandez-Llimosfllimos@ff.up.pt<p>O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica contempla medicamentos para tratamento de doenças crônicas, incluindo doenças raras, no âmbito do Sistema Único de Saúde. As secretarias estaduais de saúde são responsáveis pelo acesso a esses medicamentos. No Paraná, originalmente os locais de acesso se limitavam aos 22 municípios-sede de regionais de saúde. O objetivo deste estudo foi descrever a evolução histórica e analisar fatores associados à descentralização da dispensação às secretarias municipais de saúde. Foram obtidas as datas de descentralização aos municípios entre 2009 e 2022. Foram calculados antiguidade e tempo para atingir 90% dos usuários do município. O número de municípios descentralizados passou de apenas um em 2009 para 374 em 2022. A regional de saúde foi o único fator associado à velocidade da descentralização e de implementação. A descentralização se mostrou um processo inovador, com maior acessibilidade geográfica e equidade no acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.</p>2025-03-31T13:47:02+00:00##submission.copyrightStatement##http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1029Percepções de enfermeiros frente à morte e assistência durante o processo de morrer2025-03-31T17:40:40+00:00Itauana Ferriitauana.ferri@edu.unipar.brValdinei Jos Piresvaldinei.pires.79@edu.unipar.brJolana Cristina Cavalheirijolana@prof.unipar.br<p>O estudo buscou conhecer as percepções de profissionais de enfermagem sobre o processo de morte e o suporte assistencial oferecido aos pacientes e familiares. Pesquisa descritiva, de campo, de caráter qualitativo, realizada com enfermeiros responsáveis pelos cuidados durante o processo de morte, por meio de questionários, como instrumento de coleta de dados. Os resultados mostraram que os profissionais apresentaram visões diferentes sobre a morte, sendo ela natural, biológica e espiritual, e relataram fornecer cuidado de qualidade, prezando pelo conforto e acolhimento do paciente, com base nos protocolos institucionais. Além disso, os participantes relataram medo da morte e que este sentimento lhes causava revolta. Conclui-se, portanto, que os profissionais de enfermagem demonstraram visões diferentes sobre o conceito de morte, mas buscavam oferecer assistência de qualidade durante o processo, mesmo que seguindo protocolos institucionais, faziam com humanização e buscava pelo conforto do paciente e dos familiares.</p>2025-03-31T17:40:40+00:00##submission.copyrightStatement##http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1008Fatores Associados ao Consumo de Álcool na População Indígena Brasileira2025-02-03T18:19:43+00:00Rodrigo Pereira Piorpereirapio@gmail.comAlexandre Kieslich Silvaakieslich@gmail.comRenata Brasil Araújorenataudbrasil@terra.com.br<p>O consumo excessivo de álcool é um problema de saúde pública nas comunidades indígenas brasileiras. A falta de políticas eficazes e o estigma associado ao uso de substâncias agravam a situação, e a diversidade cultural e geográfica dificulta a padronização das escalas e a investigação sobre o consumo. Este artigo realizou uma revisão integrativa nas bases "PubMed" e "SciELO" com as palavras-chave: alcoholism, alcohol drinking, alcohol use, alcoholic beverages, indigenous people, Health of indigenous people, selecionando estudos específicos sobre populações indígenas brasileiras publicados entre 2002 e 2023. Foram incluídos 11 artigos. Fatores associados ao uso problemático incluíram beber sozinho, ser masculino, consumo diário e uso de cachaça. Fatores protetores incluíram a participação em comunidades evangélicas e ser feminino. Consequências principais foram brigas, suicídio, enfermidades e prejuízo laboral. A diversidade de dados é significativa, e a magnitude do problema é incerta devido a limitações metodológicas. É essencial continuar investigando o consumo de álcool em populações vulneráveis, considerando as características regionais.</p>2025-02-03T18:19:05+00:00##submission.copyrightStatement##http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/989Aprendizagem significativa no processo formativo de profissionais da saúde2025-02-25T19:41:39+00:00Fernanda Copetti Müllerfe.copettimuller@yahoo.com.brIsabela Naves Concianiisabela.conciani@gmail.comLetícia Pinto Corrêalpcadvogada@gmail.comMariana Bolzani Bachmariana.bach@me.comDeivisson Vianna Dantas Santosdeivianna@gmail.comSabrina Stefanellobinastefanello@gmail.com<p>Verificar quais estratégias de ensino político-pedagógicas podem ser aplicadas no processo formativo dos profissionais da saúde visando a formação de profissionais voltados para a atuação no Sistema Único de Saúde. Trata-se de uma revisão integrativa obtida a partir de buscas nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde e Scielo. De um número inicial de 1525 artigos, aplicaram-se filtros, critérios de inclusão e exclusão e leitura dos estudos. Quatro artigos foram selecionados para esta pesquisa: Destes, elencou-se as seguintes categorias temáticas: integração do ensino-serviço-comunidade; valorização da preceptoria; construção colaborativa do conhecimento; facilitadores e obstáculos de mudanças no ensino. A partir da discussão com os estudos e a literatura vigente, conclui-se que é preciso formar profissionais de saúde capacitados a atuar de maneira crítica, multidisciplinar e em consonância com a realidade da população local e com os preceitos e operações do SUS.</p>2025-02-25T18:20:10+00:00##submission.copyrightStatement##http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1019Tecnologias educativas utilizadas no cuidado de enfermagem em reabilitação cardiovascular2025-03-24T16:57:42+00:00Kairo Cardoso Frotakairo.enfer@gmail.comSimone Ribeiro Portelasimoneportela1403@gmail.comJamilla Mirelle Rodrigues Mendonçajamillymirelarm@gmail.comEllen Lourenço Nascimentoellenlourenco1007@gmail.comLúcia Fátima Silvalucia.fatima@uece.brKeila Maria Azevedo Pontekeila_azevedo@uvanet.br<p>Objetivou-se mapear as tecnologias educativas utilizadas como subsídio para o cuidado de enfermagem em reabilitação cardiovascular. Para tanto, desenvolveu-se revisão de escopo conforme o método proposto pelo Instituto <em>Joanna Briggs</em>. A coleta de dados foi realizada sem recorte temporal, em 5 de abril de 2024, nas seguintes bases de dados: MEDLINE via PubMed, MEDLINE via BVS, LILACS, BDENF, Scopus, <em>Web of Science, Google Scholar </em>e BDTD<em>.</em> Para a estruturação da revisão, seguiram-se as recomendações do PRISMA. Foram encontradas, inicialmente, 1672 produções, sendo a amostra final composta por dez estudos. Foram identificadas as seguintes tecnologias: guias e folhetos assistenciais; aplicativos móveis e sites; cartilha educativa e recursos audiovisuais. Dentre os cenários de utilização destacaram-se a reabilitação sem especificidade de acometimento cardiovascular e o autocuidado de pacientes com insuficiência cardíaca. As múltiplas técnicas educacionais demonstraram ser úteis, sobretudo, na qualidade de vida e no fortalecimento do tratamento, favorecendo a qualidade do cuidado.</p>2025-03-24T16:57:41+00:00##submission.copyrightStatement##http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1051Espiritualidade, fé e saúde2025-04-01T12:46:17+00:00Rachel Lima Ribeiro Tinocorachelrtinoco@gmail.com<p>Este trabalho tem por objetivo explorar as evidências sobre a relação entre espiritualidade e saúde, destacando seus benefícios e considerando seu papel nas práticas de cuidados de saúde. A relação entre espiritualidade e saúde tem sido objeto de interesse crescente nas pesquisas. Diversos estudos sugerem que a espiritualidade pode desempenhar um papel significativo no bem-estar geral das pessoas, afetando tanto sua saúde mental quanto física, com impacto positivo no prognóstico de pacientes. Diferentes mecanismos de ação têm sido propostos para explicar o efeito da fé e da espiritualidade na saúde, incluindo efeito placebo, otimismo, efeitos neurológicos e melhora da resiliência humana, porém algumas barreiras intransponíveis foram evidenciadas. Entretanto, evidências apontam para a relevância da espiritualidade na promoção do bem-estar e da qualidade de vida. Conclui-se com reconhecimento das limitações científicas e aceite a fé como característica de cada ser humano, que precisa ter sua natureza biopsicossocial-espiritual reconhecida pela ciência.</p>2025-04-01T12:46:17+00:00##submission.copyrightStatement##