http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/issue/feedRevista de Saúde Pública do Paraná2025-12-01T19:33:29+00:00Comissão de Editoraçãorevista_spp@sesa.pr.gov.brOpen Journal Systems<p>A Revista de Saúde Pública do Paraná<strong> </strong>(RSPP)<strong> </strong>trata-se de publicação periódica institucional da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA), por meio da Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), que tem por objetivo ser um veículo de comunicação científica de informação especializada em saúde pública, saúde coletiva e educação em saúde. </p> <p><strong>CLASSIFICAÇÃO B4 QUALIS/CAPES/2017-2020</strong> em 11 áreas: Educação, Enfermagem, Ensino, Farmácia, Interdisciplinar, Medicina I, Medicina II, Medicina III, Odontologia, Psicologia e Saúde Coletiva.</p> <p><strong>ISSN impresso:</strong> 2595-4474.<br><strong>ISSN online: </strong>2595-4482<strong><strong>.</strong></strong></p>http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1039Vivências de pais no puerpério de parceiras em maternidade do Paraná2025-10-28T14:27:11+00:00Lediana Dalla Costalediana@prof.unipar.brEmanuelli Girardiemanuelli.girardi@edu.uniparAngela Terezinha Depontiangela.deponti@edu.unipar.brGéssica Paula Battistigessica.battisti@edu.uniparAghata Possattoaghata.possatto@edu.unipar<p>O estudo objetivou conhecer a vivência de pais durante o puerpério imediato, no hospital, e tardio, em domicílio, bem como sua contribuição nos cuidados à parceira e ao recém-nascido. Pesquisa exploratória, transversal e descritiva, realizada entre junho e agosto de 2024, com 100 pais em maternidade do Paraná. A maioria tinha entre 26 e 40 anos (68%), esteve presente no parto (92%) e reconhecia a importância da amamentação exclusiva (81%). Quanto à participação, 84% se declararam “participativos” e 90% relataram auxiliar na amamentação. Em relação à percepção sobre a parceira, 82% a consideraram “forte” e 74% contribuíram para o conforto materno, por meio de apoio emocional, serviços e encorajamento. Houve associação entre participação no pré-natal e auxílio frente ao soluço do bebê (p=0,02), acompanhamento das vacinas (p=0,01) e sentimento de realização no nascimento (p=0,02). Conclui-se que a participação paterna fortalece o vínculo familiar e a qualidade do cuidado materno-neonatal.</p>2025-10-28T14:26:28+00:00##submission.copyrightStatement##http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1105Panorama dos óbitos por câncer do colo uterino na 8ª Regional de Saúde do Paraná2025-10-28T15:10:22+00:00Eloisa Sotilli Scariotieloisa.scarioti@gmail.comCássia Oening Mirandamirandacassia563@gmail.comClaudicéia Risso Pascottoclaudiceia.pascotto@unioeste.brFranciele Aní Caovilla Folladorfranciele.follador@unioeste.brLirane Elize Defante Ferretolirane.ferreto@unioeste.br<p>O câncer do colo uterino é uma neoplasia prevenível e tratável, especialmente quando diagnosticada em estágios iniciais. No entanto, ainda representa um importante problema de saúde pública no Brasil, sendo a quarta principal causa de morte por câncer entre mulheres. Este estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico dos óbitos por câncer do colo uterino na 8ª Regional de Saúde do Paraná, entre 2013 e 2023, comparando-os com dados estaduais. Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo, baseado em dados secundários do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/DATASUS). As variáveis consideradas foram faixa etária, etnia, escolaridade e estado civil. Foram registrados 41 óbitos, dos quais 31 % ocorreram em Francisco Beltrão (31%). A maioria das mulheres tinha entre 40 e 49 anos (56%), era branca (85%), possuía de 4 a 7 anos de escolaridade (36%) e era solteira (36%). Os resultados revelam vulnerabilidades sociais e possíveis fragilidades nos programas regionais de rastreamento e prevenção.</p>2025-10-28T15:10:22+00:00##submission.copyrightStatement##http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1084Análise têmporo-espacial da mortalidade por neoplasia maligna de esôfago no estado do Paraná entre 2001 e 20212025-12-01T18:18:52+00:00Fernanda Ritt Souzafernandaritt08@gmail.comCarlos Roberto Naufel Juniorcarlosnaufel@hotmail.comTailla Cristina Oliveirataillacristina1@hotmail.comLeonardo Moreira Diascasmbrleo@gmail.comIsabela Gusso Screminisags2005@gmail.comMaria Carolina Xavier Westphalenmcarolinawestphalen@gmail.comGiovana Derewlany Araujogiovanaderewlany@gmail.comManoella Schveitzer Cardosomanoellaschveitzer@gmail.com<p>Trata-se de um estudo ecológico que analisou a distribuição espacial e o perfil epidemiológico da mortalidade por neoplasia maligna do esôfago no Paraná, entre 2001 e 2021. Utilizando dados do SIM/DATASUS e IBGE, foram calculadas as taxas de mortalidade e identificados padrões espaciais e temporais. No período, 12,998 óbitos foram registrados, com maior incidência em homens (77,70%), entre 60 e 69 anos (30,56%), de raça branca (78,70%), casados (52,04%) e com baixa escolaridade. A análise espacial revelou aglomerados de alta mortalidade no Sudeste, Sudoeste e Centro-sul do estado, com o município Paulo Frontin apresentando a maior taxa de mortalidade (22,85/100 mil habitantes). A análise temporal indicou uma leve redução da mortalidade média anual (-0,09%), com pico em 2006 (6,29/100 mil habitantes) e queda em 2020 (5,23/100 mil habitantes). O estudo destaca a necessidade de estratégias específicas para as regiões mais afetadas, como programas de rastreio e prevenção acessíveis voltados à população de risco, bem como campanhas para informar a população acerca da doença e da necessidade do cuidado contínuo visando a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de esôfago.</p>2025-12-01T18:18:52+00:00##submission.copyrightStatement##http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1109A prevalência de estresse, ansiedade e depressão em professores da rede pública de ensino2025-12-01T18:59:16+00:00Helena Oles Alexandrina20242240@uepg.brCamila Marinelli Martinscmmartins@uepg.br<p>O estresse ocorre por reações a pressões ambientais. A ansiedade é definida como medo constante. A depressão é caracterizada por baixa energia e/ou humor. A ocorrência destes transtornos foi a mais frequente entre os professores. Buscou-se explorar a prevalência e intensidade destes em professores escolares, correlacioná-los e relacionar os dados com os perfis socioeconômicos e de trabalho. Este é um estudo transversal com abordagem quantitativa realizado em uma escola pública, constituído por 17 participantes. Distribuiu-se o questionário DASS-21, objetivando-se avaliar a presença desses afetos. Encontrou-se que 70,6% dos participantes manifestaram sintomas de estresse, 64,7% de ansiedade e 47,1% de depressão. A média demonstrou estresse moderado, ansiedade severa e depressão normal. Houve uma forte correlação entre estes três transtornos. Conclui-se que, houve alta prevalência desses sintomas entre os professores dessa escola. Porém, essas taxas devem ser replicadas com cautela, apesar de sua representatividade nessa escola.</p>2025-12-01T18:59:16+00:00##submission.copyrightStatement##http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1068Uso da impressora 3D no desenvolvimento de modelos anatômicos para formação médica2025-12-01T16:55:18+00:00Maria Clara Oliveira Barbosamclaraabarbosa@aluno.ufrb.edu.brAna Clara Xavier Souzaanaclara2004@aluno.ufrb.edu.brEduardo Costa Silvaeduardocosta@aluno.ufrb.edu.brIsrael Marques Camposisracamposedh@gmail.com<p>O uso da impressora 3D tem revolucionado o estudo da anatomia, permitindo a criação de modelos anatômicos personalizados e precisos para a formação médica. Este trabalho objetiva compreender a relevância desta tecnologia e como ela se dá no processo da formação médica. Através da realização de uma revisão integrativa de literatura, o artigo buscou responder a seguinte questão norteadora: “Qual a importância do uso de protótipos impressos tridimensionalmente no estudo da anatomia por acadêmicos de medicina?”. Analisando os títulos dos artigos científicos revisados, bem como os principais objetivos e resultados dos artigos selecionados observaram-se os seguintes resultados: 25% (N=3) dos artigos abordaram sobre o uso de protótipos impressos tridimensionalmente como simuladores para o treinamento de procedimentos cirúrgicos. Outros 33,3% (N=4) artigos discorreram sobre a aplicação dos protótipos nos estudos de disciplinas presentes no ciclo básico da área médica, como histologia, anatomia e embriologia. Por fim, 25% (N=3) artigos referiram-se às aplicações dos protótipos para estudos de técnicas cirúrgicas. Os outros 16,7% (N=2) artigos foram classificados como revisões abordando uma análise literária das aplicações da impressora 3D para treinamento médico. Conclui-se que a impressão 3D demonstra uma grande viabilidade para o método ensino-aprendizagem para o curso de medicina, sendo aplicável nas realidades concretas e promovendo o exercício de atividades práticas que serão importantes para a consolidação de um bom profissional.</p>2025-12-01T16:55:18+00:00##submission.copyrightStatement##http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1122Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde2025-12-01T19:33:29+00:00Geiciely Cavanha Tomimgeiciely.tomim@gmail.com<p>O estudo analisou a produção científica brasileira sobre a interface entre saúde mental e a Atenção Primária à Saúde (APS) no período de 2013 a 2018, correspondente ao contexto pré-pandemia. Realizou-se uma revisão bibliográfica na base SciELO, utilizando os descritores “saúde mental” e “atenção primária”, com critérios de inclusão e exclusão previamente definidos. A amostra final reuniu 45 artigos, majoritariamente qualitativos, com ênfase no apoio matricial como estratégia de articulação entre saúde mental e APS. Os resultados indicaram fragilidades na formação profissional, na articulação intersetorial e nos processos de cuidado, além de lacunas relativas à escuta dos usuários e às mudanças no financiamento federal. Concluiu-se que, no período analisado, a integração entre saúde mental e APS encontrava-se em construção, exigindo investimentos em educação permanente, práticas colaborativas e políticas públicas comprometidas com o cuidado em liberdade e a promoção da cidadania.</p>2025-12-01T19:33:29+00:00##submission.copyrightStatement##