Revista de Saúde Pública do Paraná http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp <p>A Revista de Saúde Pública do Paraná<strong>&nbsp;</strong>(RSPP)<strong>&nbsp;</strong>trata-se de&nbsp;publicação periódica institucional da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA), por meio da Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), que tem por objetivo ser um veículo de comunicação científica de informação especializada em saúde pública, saúde coletiva e educação em saúde.&nbsp;</p> <p><strong>CLASSIFICAÇÃO B4 QUALIS/CAPES/2017-2020</strong> em 11 áreas: Educação, Enfermagem, Ensino, Farmácia, Interdisciplinar, Medicina I, Medicina II, Medicina III, Odontologia, Psicologia e Saúde Coletiva.</p> <p><strong>ISSN impresso:</strong>&nbsp;2595-4474.<br><strong>ISSN online:&nbsp;</strong>2595-4482<strong><strong>.</strong></strong></p> Secretaria de Saúde do Estado do Paraná pt-BR Revista de Saúde Pública do Paraná 2595-4474 <div align="justify">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</div> <div align="justify">A) Os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos e concedem à RSPP o direito de primeira publicação. O trabalho é licenciado simultaneamente sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e da publicação inicial nesta revista. Além disso, os autores devem concordar que o artigo publicado seja divulgado nas mídias sociais da revista.</div> <div align="justify">B) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</div> <div align="justify">C) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal).</div> Construção e Validação de Protocolo de Atendimento Multiprofissional ao Óbito Perinatal http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/166 <p>Introdução: o óbito perinatal inclui a morte de um nascido vivo até 7 dias de vida e o óbito fetal (quando o óbito ocorre entre a 22ª semana completa de gestação ou mais). Lidar com a morte é um desafio para todos, principalmente dentro de uma maternidade, saber como comunicar, respeitar e acolher os familiares é um conhecimento essencial para a promoção de um cuidado humanizado em saúde. Atualmente no Brasil não há diretrizes de apoio para mortes neonatais, os serviços de saúde e as equipes que os compõem lidam com a situação de acordo com a sua crença ou ao que lhe convém. Objetivo: Validar um protocolo institucional elaborado a partir das informações e recomendações obtidas nas literaturas existentes referente ao atendimento às mulheres enlutadas pela perda de um bebê. Método: estudo metodológico de abordagem quantitativa e qualitativa, dividida em quatro etapas: revisão de literatura, elaboração do protocolo de óbito perinatal, validação do protocolo com equipe multiprofissional por meio da aplicação de um formulário utilizando a escala tipo Likert contendo perguntas sobre quatro domínios do instrumento/protocolo e, por fim, foi realizada a análise das respostas obtidas utilizando o escore do índice de Validade do Conteúdo (IVC). A coleta de dados iniciou-se mediante parecer de aprovação do projeto de pesquisa emitido pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: o grupo de juízes foi composto por 29 profissionais, sendo sua maioria do sexo feminino. Considerando as respostas dadas em cada domínio, foram entregues 116 respostas, todas com valores de três ou quatro, o que representa um escore no IVC= 1, utilizando o cálculo proposto pela metodologia, dessa forma, o protocolo foi considerado validado e as propostas sugeridas pelos juízes foram revisadas e acatadas para melhor adequação do instrumento. Conclusão: podemos concluir que o objetivo deste estudo, na construção e validação de um protocolo de óbito perinatal, foi alcançado. Sendo assim, esta nova ferramenta poderá ser implementada no serviço a fim de melhorar a qualidade do cuidado prestado às mulheres e famílias enlutadas. O cuidado requer dos profissionais de saúde, em especial dos enfermeiros, empatia, sensibilidade, envolvimento, percepção aguçada, interação e conhecimento baseado em evidências, para que o cuidado seja eficaz e apresente resolutividade no que se refere à relação com o paciente e família nesse processo doloroso. No entanto, o cuidado ao paciente, ainda que prioritário da enfermagem, no contexto da humanização, precisa ser visto como um dever de cada pessoa e não como um dever exclusivo de uma classe profissional, ressaltando a importância da capacitação envolvendo a equipe multidisciplinar. Dentre as limitações, podemos afirmar que as evidências são relativamente escassas tanto sobre a temática em si quanto sobre a atuação do enfermeiro obstétrico nela, além do conteúdo ser altamente sensível e carregado de emoção.</p> Patrícia Miranda Moura Fabíola Schirr Cardoso ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-07-25 2025-07-25 8 Supl.1 e166 e166 Construção e Validação de Tecnologia Educacional http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/169 <p>Objetivo: construir e validar um vídeo educativo sobre o trabalho de parto e suas fases <br>para gestantes. Método: trata-se de um estudo metodológico voltado ao desenvolvimento <br>de uma tecnologia educacional em formato de animação. O estudo seguiu uma <br>abordagem metodológica para a construção de um vídeo animado. O processo foi <br>dividido em três etapas: a elaboração do roteiro, com base em literatura científica e apoio <br>de inteligência artificial; a produção do vídeo, utilizando ferramentas como Animaker®, <br>Canva® e Speech Gen.io para edição e animação; e a validação do conteúdo, realizada <br>por enfermeiros obstétricos e especialistas em design gráfico, por meio de questionários <br>remotos. Resultados: o vídeo apresentou alta aceitação pelos especialistas, com Índice <br>de Validação de Conteúdo (IVC) superior a 0,90 na maioria dos critérios. A validação <br>pelos enfermeiros obstétricos indicou que o material é adequado como ferramenta de <br>educação em saúde, favorecendo a compreensão das gestantes sobre as fases do <br>trabalho de parto. Recomendações pontuais foram feitas, como maior detalhamento <br>sobre alívio da dor e papel do acompanhante. A animação se mostrou eficaz para facilitar <br>o aprendizado, proporcionando uma experiência visual atrativa que contribui para a <br>autonomia das gestantes e para o fortalecimento da educação em saúde. Conclusão: o <br>estudo reforça a importância do uso de vídeos educativos na assistência obstétrica, <br>promovendo maior compreensão e engajamento das gestantes. A validação positiva <br>indica que essa estratégia pode ser integrada ao pré-natal para melhorar o acesso à <br>informação e fortalecer a humanização do cuidado. Sugere-se ampliar futuras <br>investigações, incluindo a percepção das gestantes e explorando diferentes contextos <br>socioeconômicos para garantir maior abrangência e impacto da tecnologia educacional <br>desenvolvida.</p> Poliana Ferreira Campos Louise Bueno Lelli Tominaga ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-07-25 2025-07-25 8 Supl.1 e169 e169 Novo Partograma da Organização Mundial da Saúde http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/194 <p>Este artigo apresenta os resultados de análise sobre a atenção secundária em saúde bucal na Rede de Atenção Materno-infantil em 136 municípios no estado do Paraná. Para avaliação do perfil dessa rede foi utilizado o Instrumento de Avaliação de Rede de Atenção Materno-infantil (IARAMI), já validado. Os participantes da pesquisa responderam a um questionário composto por 131 perguntas, sendo duas delas sobre saúde bucal. A organização da atenção secundária em saúde bucal foi identificada na maioria dos municípios avaliados (80,80%), porém falta integração com a atenção primária. Dos municípios avaliados apenas 13,13% apresentaram ótima integração entre esses pontos de atenção. &nbsp;Essa articulação se faz necessária para que a organização da atenção em rede possibilite a ampliação da resolutividade em saúde bucal na Rede de Atenção Materno-infantil.</p> Sara Samara Ferreira Araujo Márcia Daniele Seima Tatiane Herreira Trigueiro Stella ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-07-25 2025-07-25 8 Supl.1 e194 e194 Construção de Protocolo para Manejo de Intercorrências na Amamentação em um Alojamento Conjunto de uma Maternidade no Sul do Brasil http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/187 <p>abe-se que a amamentação traz benefícios para mães, bebês e a sociedade. O aleitamento materno deve começar na primeira hora de vida, ser exclusivo até os seis meses e complementar até os dois anos. No entanto, existem intercorrências que podem levar ao desmame precoce, sejam elas de caráter físico, psicológico ou mesmo social. O Alojamento Conjunto tem papel crucial na identificação e manejo dessas intercorrências, possuindo a potencialidade da equipe multiprofissional. A elaboração de um protocolo baseado em evidências e adaptado para o contexto local é de grande valia para padronizar as práticas e garantir que as mães recebam o apoio necessário para manter a amamentação. Objetivo: Construir um protocolo baseado em evidências para manejo das principais intercorrências na amamentação em um alojamento conjunto de uma maternidade no sul do Brasil. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa metodológica que utilizou elementos do Guia para Elaboração de Protocolos do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. O desenho de pesquisa constituiu-se em três etapas: revisão de literatura; construção de protocolo junto a equipe multiprofissional; e validação do instrumento pelo Índice de Validação de Conteúdo (IVC). O estudo foi realizado em uma Maternidade do Sul do Brasil, no período de julho de 2024 a janeiro de 2025. A coleta de dados ocorreu por meio de 04 oficinas realizadas na instituição, teve a participação de 20 profissionais de diversas categorias que atuam na maternidade, incluindo: enfermeiros, técnica de enfermagem, psicóloga, assistente social, pediatra, obstetra e residentes de enfermagem obstétrica. Resultados: A revisão de literatura do protocolo apoiou-se nas principais organizações ligadas à amamentação, tais como Academy of Breastfeeding Medicine (ABM), Sociedade Brasileira de Pediatria e Ministério da Saúde. A construção do protocolo ocorreu em conjunto com a equipe multiprofissional. Os participantes da pesquisa elegeram categorias para as intercorrências, e construíram fluxogramas para a identificação das causas e manejo. Na etapa de validação, 10 juízes avaliaram o protocolo quanto aos critérios de conteúdo, relevância, compreensão/estrutura e aplicabilidade. Conclusão: A construção do protocolo promoveu importantes discussões sobre as intercorrências na amamentação, incentivando a cooperação e o cuidado compartilhado entre os profissionais, contribuindo na prevenção do desmame precoce e na promoção da saúde de mães e bebês. O protocolo foi validado e obteve pontuação máxima no índice de validação do conteúdo em todos os critérios avaliados.</p> Sara Menezes Santana Livia Perissé Baroni Wagner ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-07-25 2025-07-25 8 Supl.1 e187 e187 Criação e Validação de um Instrumento de Estímulo à Amamentação em um Hospital Amigo da Criança http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/258 <p>Objetivo: Criar e validar um instrumento de estímulo ao aleitamento materno exclusivo após a alta hospitalar. Método: Trata-se de um estudo metodológico realizado em uma maternidade, com atendimento exclusivo pelo Sistema Único de Saúde. O instrumento, em formato de folder, foi desenvolvido a partir de uma revisão de literatura não sistematizada realizada nas bases de dados da saúde, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). A validação foi realizada utilizando uma escala tipo Likert e efetuada em duas etapas, a primeira, foi a validação de conteúdo, efetuada por juízes experts, formados pelos enfermeiros do hospital do estudo e foi considerado um índice de validade de conteúdo (IVC) com valor maior ou igual a 0,8 para considerar o instrumento validado. A segunda, foi a validação semântica, realizada com as puérperas que se encontravam no setor de alojamento conjunto no momento da coleta. Foi utilizado o Índice de Concordância Semântica (ICS) nesta etapa, a qual considera um valor igual ou maior do que 0,7 para validar um instrumento. Resultados: Após a revisão de literatura foram elencados como temas mais pertinentes descritos nas pesquisas e que podem influenciar no aleitamento materno, a via de nascimento, a influência da rede de apoio e socioculturais, a introdução precoce de outros alimentos, a introdução de fórmula láctea sem indicação por inseguranças relacionadas à amamentação, a dor durante a amamentação. O instrumento em formato de folder foi considerado validado pelos sete juízes que participaram do processo de validação, alcançando um IVC igual a um. A validação semântica foi realizada por sete puérperas, e nesta etapa o instrumento obteve um ICS de um. Conclusão: O folder é uma ferramenta que utiliza materiais de baixo custo para sua reprodução e pode ser considerado um aliado para os profissionais e na disseminação de informações, especialmente entre as redes de apoio. A ausência de validação com primíparas foi um fator limitante na pesquisa, visto que a experiência de amamentar pela primeira vez pode influenciar no sucesso do aleitamento. O estudo ressalta a importância do ambiente de alojamento conjunto e da educação em saúde como ferramenta de qualificação na assistência.</p> Thaianny Cristina Sarmento Gomes Márcia Daniele Seima Elisângela Silva Ferreira ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-07-25 2025-07-25 8 Supl.1 e258 e258 A Percepção de Enfermeiros Frente a Estratificação de Risco para a Hemorragia Pós Parto http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/259 <p>As ocorrências de quedas em idosos são problemas de saúde pública, considerando os gastos relacionados a emergências, internações, tratamentos e cuidados dedicados aos indivíduos nessas condições. A consequência mais comum das quedas são as fraturas, que podem levar a complicações e mortes. O objetivo era elaborar um planejamento das atividades a serem desenvolvidas com a população idoso de uma ESF relacionado com uma assistência segura na atenção primária à saúde. As identificações de fatores de risco para quedas servem como subsídios para o planejamento de ações preventivas, detectando riscos e aplicando medidas adequadas para reduzir a ocorrência desse problema. É essencial realizar intervenções como essa população antes da primeira queda, a fim de evitar problemas secundários e comprometer sua mobilidade e promover sua autonomia e independência por meio da promoção da saúde e do fortalecimento da qualidade de vida.</p> Wanessa Eduarda Moreira Sena Pedro Samuel Lima Pereira ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-07-25 2025-07-25 8 Supl.1 e259 e259