Revista de Saúde Pública do Paraná http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp <p>A Revista de Saúde Pública do Paraná<strong>&nbsp;</strong>(RSPP)<strong>&nbsp;</strong>trata-se de&nbsp;publicação periódica institucional da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA), por meio da Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), que tem por objetivo ser um veículo de comunicação científica de informação especializada em saúde pública, saúde coletiva e educação em saúde.&nbsp;</p> <p><strong>CLASSIFICAÇÃO B4 QUALIS/CAPES/2017-2020</strong> em 11 áreas: Educação, Enfermagem, Ensino, Farmácia, Interdisciplinar, Medicina I, Medicina II, Medicina III, Odontologia, Psicologia e Saúde Coletiva.</p> <p><strong>ISSN impresso:</strong>&nbsp;2595-4474.<br><strong>ISSN online:&nbsp;</strong>2595-4482<strong><strong>.</strong></strong></p> Secretaria de Saúde do Estado do Paraná pt-BR Revista de Saúde Pública do Paraná 2595-4474 <div align="justify">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</div> <div align="justify">A) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</div> <div align="justify">B) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</div> <div align="justify">C) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).<a name="privacidade"></a></div> A implementação do acolhimento em um serviço especializado de saúde e as contribuições do serviço social http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/756 <p>Foi realizada uma análise dos desafios e potencialidades da prática do acolhimento em um serviço de saúde, elencando as contribuições do Serviço Social. Trata-se de um estudo de sistematização de experiências, de abordagem participativa. Os dados foram sistematizados de acordo com um diário de campo no período de março de 2020 a maio de 2021. Foram realizados 4 encontros e 15 reuniões com uma equipe multiprofissional de saúde composta por 10 participantes. Foram elaboradas nuvens de palavras para sintetizar o contexto das reuniões a partir de perguntas norteadoras. As implicações para a saúde coletiva emergem a partir das reflexões do processo de trabalho, ao passo em que foram observados desafios relacionados às dificuldades da equipe em identificar as atribuições do assistente social, ao mesmo tempo, em que fragmentam e individualizam o acolhimento. Também foi demonstrado que emergiram reflexões estratégicas e propositivas capazes de transformar o atendimento realizado.</p> Taiara Paim Almeida Fernanda Fávero Alberti Gabriela Dutra Cristiano ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-09-11 2023-09-11 6 3 1 20 10.32811/25954482-2023v6n3.756 Perfil de morbidade e sobrevida em pessoas com acidente vascular encefálico no Paraná (2017-2021) http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/786 <p>O artigo apresenta dados da morbidade e sobrevida em pessoas com acidente vascular encefálico no Paraná, de 2017 a 2021, coletados por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. O estudo é observacional, retrospectivo e descritivo-quantitativo, e analisa o número de internações hospitalares, de óbitos e taxa de mortalidade, de acordo com variáveis faixa etária, sexo e etnia. Os resultados denotam queda do número de internações e aumento do número de óbitos por acidente vascular encefálico no Paraná. Há maior prevalência e óbitos para idade avançada, sexo masculino e etnia branca. A taxa de mortalidade foi maior para idade acima de 80 anos, mulheres e etnias indígena e amarela. Isso pode ser explicado pela maior longevidade das mulheres, maior risco para doenças cerebrovasculares em idosos e grande diversidade étnica no Brasil. O perfil epidemiológico traçado possibilita organização de ações para a prevenção e promoção da saúde populacional.</p> Ana Carolina Aredes Goulart Ana Beatriz Flores Beatriz Boufleur Marcon Guilherme Welter Wendt Lirane Elize Defante Ferreto ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-09-11 2023-09-11 6 3 1 16 10.32811/25954482-2023v6n3.786 Perfil epidemiológico dos acidentes causados por serpentes do gênero Bothrops atendidos pelo CIATOX-PR http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/800 <p>Os acidentes ofídicos apresentam grande incidência no Brasil, sendo considerados doença tropical negligenciada e podem cursar com complicações potencialmente fatais. Este artigo é um estudo epidemiológico observacional, retrospectivo, transversal sobre os dados registrados pelo DATATOX-2. Foram analisados 1.738 acidentes botrópicos, popularmente conhecidos como jararacas, registrados entre 2014 e 2021. Através de tais dados foi possível construir um perfil epidemiológico dos acidentes no Paraná em consonância com levantamentos realizados em âmbito nacional. Houve predominância dos acidentes no verão e primavera, que acometeram homens, na faixa dos 39 anos e moradores de área rural. Tais resultados podem auxiliar na implementação de medidas de saúde pública e enfrentamento desses acidentes, considerando-se a população mais afetada e municípios acometidos, de forma a auxiliar profissionais da saúde e reduzir a morbimortalidade associada a esses agravos.</p> Eduardo Bervian Fernanda Silva Hojas Pereira Gabriel Macedo Ribeiro Pedro Henrique Vicari Passos Daniel Emilio Dalledone Siqueira Ramon Cavalcanti Ceschim ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-09-11 2023-09-11 6 3 1 14 10.32811/25954482-2023v6n3.800 Funcionalidade em pacientes pós COVID-19 http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/815 <p>Indivíduos acometidos pela COVID-19 podem desenvolver incapacidades após a fase aguda da doença, levando a diminuição da funcionalidade. Esteestudo identificou o nível de funcionalidade de pacientes pós-COVID-19 e a sua relação com a condição de saúde e tratamento. Os participantes foram pacientes com COVID-19 internados no Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paranáentre janeiro e dezembro de 2021.Como metodologia foi aplicado um questionário sociodemográfico e a avaliação WHODAS 2.0. Na amostra de 48 participantes a média de idade foi de 42,02 (±11,05) anos, 62,5% eram do sexo masculino e 77,1% possuíam comorbidades. A média do nível de funcionalidade foi de 21,88 (±9,61) pontos, sendo mobilidade o domínio mais afetado, correlacionada (0,539) principalmente com sintomas persistentes (sig.0,00). Observou-se que fatores como idade avançada e comorbidades influenciam no tratamento da doença e no processo de recuperação.</p> Paola Ingrid Santos Rita Aparecida Bernardi Pereira Renato Nickel ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-09-13 2023-09-13 6 3 1 16 10.32811/25954482-2023v6n3.815 Mortalidade neonatal no sul do Brasil: tendência, componentes e evitabilidade entre 2011 e 2020 http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/816 <p>Entre 2000 e 2015, houve redução na taxa de mortalidade infantil no Brasil, porém o país ainda enfrenta altas taxas de mortalidade neonatal. Este trabalho objetivou delinear o perfil epidemiológico, tendência e evitabilidade de mortalidade neonatal no sul do Brasil entre os anos de 2011 e 2020. Trata-se de um estudo de levantamento epidemiológico com base nos dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos e Sistema de Informação de Mortalidade. Durante o período neonatal, verificou-se uma maior incidência de óbitos entre os recém-nascidos do sexo masculino, de raça indígena, nascidos de gestações trigemelares ou mais, de parto vaginal, com peso inferior a 500 gramas, pré-termo, com índice acentuado para aqueles nascidos com menos de 27 semanas, filhos de mães adolescentes ou com idade igual ou superior a 45 anos e de mães sem escolaridade. Conclui-se que determinantes sociais em saúde exercem influência significativa nas taxas de mortalidade neonatal.</p> Gislaine Camila Silva Romão Araújo Fabiane Frigotto Barros ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-09-13 2023-09-13 6 3 1 19 10.32811/25954482-2023v6n3.816 Desenvolvimento e validação de modelo lógico de avaliação da qualidade em saúde materna e infantil http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/821 <p>Desenvolver e validar um modelo lógico de avaliação da qualidade em saúde materna e Infantil. Estudo metodológico, realizado com 11 especialistas em saúde pública, ou avaliação, ou saúde materna e infantil. Elaborado com recomendações da Fundação Kellogg. A taxa de concordância entre os juízes especialistas para clareza foi de 91,6% e pertinência, 93,8%. O Índice de Validade de Conteúdo foi de 0,92 para clareza, 0,94 para pertinência e 0,98 para abrangência, para as dimensões assistenciais foi de 0,91, com validade de conteúdo para atendimento ao pré-natal, parto, puerpério e atendimento ao recém-nascido. A confiabilidade apresentou Alfa de Cronbach de 0,92. Modelo lógico com validade e confiabilidade de conteúdo contribui para avaliação da qualidade em saúde na assistência materna e infantil, aplicado nos diversos níveis assistenciais. Os procedimentos estruturados por este modelo subsidiarão ajustes na estrutura e nos processos da linha de cuidado desta população.</p> Michelle Thais Migoto Rafael Pallisser Oliveira Reginaldo Thuler Torres Márcia Helena Souza Freire ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-09-13 2023-09-13 6 3 1 17 10.32811/25954482-2023v6n3.821 Saúde mental e os comportamentos adaptativos da equipe de enfermagem atuante durante a pandemia de COVID-19 http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/814 <p>Por representar um fator estressante, a pandemia de Covid-19 torna-se um agente incidente quanto ao uso de estratégias de enfrentamento (<em>Coping</em>), sobretudo em profissionais de saúde. Estudo transversal de abordagem quantitativa desenvolvido na Rede de Atenção Primária à Saúde em um distrito sanitário de Curitiba com o objetivo de identificar as estratégias que são utilizadas pelos profissionais de enfermagem para adaptação e superação do cenário de emergência de saúde pública, além de analisar as suas associações com as variáveis sociodemográficas e socioprofissionais identificadas. Foi aplicado o Inventário de Estratégias de<em> Coping</em> a 76 servidores públicos atuantes neste contexto assistencial. As estratégias mais utilizadas foram Reavaliação positiva, Resolução de Problemas e Suporte Social. É possível observar que os respondentes do estudo fizeram uso consciente destas para melhor adaptação às situações estressoras, convergindo para um enfrentamento mais positivo e racional.</p> Letícia Santos Gonçalves Débora Maria Vargas Makuch Rita Cássia Toporowicz Lemes Reis Juliana Ollé Mendes ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-09-21 2023-09-21 6 3 1 19 10.32811/25954482-2023v6n3.814 Perfil da automedicação e suas implicações entre estudantes de enfermagem: uma revisão narrativa de 2017 a 2022 http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/845 <p>A prática da automedicação em estudantes de enfermagem, é cada vez mais frequente, percebe que o consumo de medicamentos afeta de maneira significativa a vida desse acadêmico, no ambiente universitário, notou -se devido ao conhecimento adquirido durante o curso, e após cursar a disciplina de farmacologia, estimula a prática e o consumo de medicamentos isentos de prescrição (MIPs), entretanto a poucos estudos voltados ao tema proposto. O presente estudo buscou abordar a temática sobre a automedicação, o estudo apontou medicamentos mais utilizados são, analgésicos, anti-inflamatórios, psicoativos. Verificamos que interesse em buscar medicamentos que o ajude no desempenho acadêmico.&nbsp; Portanto, se faz necessário desenvolver estratégias de promoção à saúde que ajudem o futuro profissional de saúde, pratique o autocuidado, para poder zelar pela comunidade em que está inserido.</p> Fabilene Santos Lima Hitalo Andrade Silva Maria Alice Miranda Bezerra Medeiros ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-09-14 2023-09-14 6 3 1 17 10.32811/25954482-2023v6n3.845