Revista de Saúde Pública do Paraná
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<p>A Revista de Saúde Pública do Paraná<strong> </strong>(RSPP)<strong> </strong>trata-se de publicação periódica institucional da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA), por meio da Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), que tem por objetivo ser um veículo de comunicação científica de informação especializada em saúde pública, saúde coletiva e educação em saúde. </p> <p><strong>CLASSIFICAÇÃO B4 QUALIS/CAPES/2017-2020</strong> em 11 áreas: Educação, Enfermagem, Ensino, Farmácia, Interdisciplinar, Medicina I, Medicina II, Medicina III, Odontologia, Psicologia e Saúde Coletiva.</p> <p><strong>ISSN impresso:</strong> 2595-4474.<br><strong>ISSN online: </strong>2595-4482<strong><strong>.</strong></strong></p>Secretaria de Saúde do Estado do Paranápt-BRRevista de Saúde Pública do Paraná2595-4474<div align="justify">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</div> <div align="justify">A) Os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos e concedem à RSPP o direito de primeira publicação. O trabalho é licenciado simultaneamente sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e da publicação inicial nesta revista. Além disso, os autores devem concordar que o artigo publicado seja divulgado nas mídias sociais da revista.</div> <div align="justify">B) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</div> <div align="justify">C) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal).</div>Avaliação do escore APACHE IV em Unidade de Terapia Intensiva de Hospital Universitário
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<p>O escore <em>Acute Physiology and Chronic Health Evaluation</em> foi desenvolvido em 1981 por Knaus <em>et al.</em>, com base em parâmetros avaliados à admissão em UTI; o APACHE IV é a versão mais recente e foi publicado em 2006, utilizando 129 variáveis clínico-laboratoriais coletadas durante as primeiras 24 horas de internação, a fim de identificar disfunções orgânicas, o perfil de gravidade do paciente e estimar a mortalidade. Atualmente, o estudo da calibração e discriminação do escore APACHE IV é crescente, com estudos centrados em comparações entre as taxas de mortalidade estimada e real, além de comparar a outras ferramentas desenvolvidas com a mesma finalidade. Após análise estatística, foi confirmado um alto poder de discriminação por parte do escore no ambiente estudado. Concluiu-se que todas as variáveis calculadas a partir do escore foram significativas, atestando sua capacidade de calibração, porém, o tempo de estadia em UTI foi subestimado.</p>Maria Clara Bischof ChicalskiBeatriz Moreira Salles JuliattoCamilla Moreira LopesGabriela AuerGabriela Brasil SilvaRoberta Rafaelle DalzottoCamila Marinelli Martins
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2025-08-012025-08-0183e1026e102610.32811/25954482-2025v8n3.1026Análise do início da antibioticoterapia num hospital de alta complexidade
http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1080
<p>O objetivo desse estudo foi avaliar a conformidade do início da antibioticoterapia em pacientes com sepse/choque séptico em um hospital de alta complexidade no estado do Piauí. O estudo é transversal e retrospectivo, com dados coletados entre o período de janeiro e junho de 2024. Do total de 148 indivíduos incluídos no estudo, 120 (81,1%) foram diagnosticados com sepse e 28 (18,9%) com choque séptico. Quanto às características epidemiológicas, 88 (59,5%) eram do sexo masculino, com média de idade de 62 ± 20 anos, taxa de mortalidade de 61 (41,2%) e média de tempo internação de 23,5 dias. O principal foco infeccioso foi o pulmonar 20 (13,6%), sendo o principal microrganismo o <em>Staphylococcus aureus </em>19 (24,7%). Quanto ao início da antibioticoterapia constatou-se que 71,3% (154) antibióticos estavam em não conformidade com o protocolo de gerenciamento de sepse institucional.</p>Giovanna Victória Lopes SilvaAnderson Frazão RamosLaisa Lis Fontenele SáJéssica Larissa Sousa VazCarla Solange Melo Escórcio Dourado
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2025-08-062025-08-0683e1080e108010.32811/25954482-2025v8n3.1080Protótipo de Tubete Odontológico para Aspiração Positiva em Anestesia Local
http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1094
<p>O estudo desenvolveu um protótipo de tubete odontológico que facilita a realização de aspiração positiva com maior segurança para o paciente. Após revisão bibliográfica das principais situações adversas enfrentadas por odontólogos, identificou-se que estas frequentemente resultam da administração de anestésicos locais no interior de vasos sanguíneos. Foi desenvolvida uma câmara de ar no tubete odontológico, capaz de indicar aspiração positiva por meio do contato com líquido corado em simulações laboratoriais. Os testes, realizados no Laboratório de Simulação do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Maringá-PR, demonstraram a eficácia do dispositivo ao permitir a visualização imediata do extravasamento do líquido, indicando o sucesso da aspiração positiva. A proposta visa aumentar a segurança do procedimento anestésico, reduzir intercorrências clínicas e permitir economia de material anestésico pelas indústrias.</p>Bruno Cesar AndradeWilliam Cesar CavazanaMainara Garcia Correia
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2025-08-062025-08-0683e1094e109410.32811/25954482-2025v8n3.1094Aleitamento materno, introdução alimentar e seus efeitos sobre o estado nutricional e a saúde bucal de crianças
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<p>Este estudo transversal avaliou o impacto do aleitamento materno, da introdução alimentar e seus efeitos no estado nutricional e saúde bucal de 50 crianças de 3 a 7 anos em Guarapuava-PR. Foram coletados dados por meio de questionários com os pais, aferição de medidas antropométricas, além de busca em prontuário sobre a ocorrência de cáries. Os resultados mostraram que 34% das crianças estavam com sobrepeso ou obesidade, 6% apresentaram baixa estatura, 52% não foram amamentadas exclusivamente até os seis meses. Em relação à saúde bucal, 86% das crianças apresentaram cáries, mas não houve associação significativa entre aleitamento, introdução alimentar, estado nutricional e cáries. Conclui-se que a prática adequada de aleitamento materno e a introdução alimentar no momento adequado são essenciais para o desenvolvimento saudável das crianças, e mais estudos são necessários para aprofundar o impacto desses fatores.</p>Mariana MainardesCatiuscie Cabreira Silva TortorellaDaniele Gonçalves VieiraMarcela Komechen BrecailoCamila DallazenLuane Aparecida Amaral
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2025-08-222025-08-2283e1046e104610.32811/25954482-2025v8n3.1046Incidência de melanoma na Sétima Regional de Saúde do Paraná entre os anos de 2018 e 2022
http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1057
<p>Trata-se de um estudo transversal que teve como objetivo verificar a incidência de melanoma cutâneo na Sétima Regional de Saúde do Paraná entre os anos de 2018 e 2022. A coleta de dados foi realizada a partir de laudos histopatológicos positivos para melanoma, obtidos de biópsias de pele de indivíduos residentes na regional. Foram consideradas informações sobre faixa etária, sexo, região anatômica acometida e tipo histológico de melanoma. Foram obtidos 152 laudos com diagnóstico de melanoma referentes a 122 pacientes distintos, 52,3% destes eram homens e 28,2% tinham entre 50 e 59 anos. O ano de 2022 foi que o apresentou maior número de biopsias analisas (32,2%). O local anatômico mais acometido pelas lesões foi o tronco (31,6%) e o tipo histológico mais frequente foi o melanoma extensivo superficial (35,5%). Logo, os achados contribuem para o entendimento do perfil epidemiológico do melanoma na região e podem subsidiar ações locais de vigilância e prevenção.</p>Ana Beatriz BavarescoGuilherme Soares RodriguesLiara TussetPatrícia Fernanda Herkert
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2025-08-262025-08-2683e1057e105710.32811/25954482-2025v8n3.1057Infecções sexualmente transmissíveis: o que sabem as futuras enfermeiras
http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1066
<p>Avaliar o conhecimento de acadêmicas sobre infecções sexualmente transmissíveis, em universidade do Paraná. Estudo descritivo, exploratório, de campo, transversal e com abordagem quantitativa realizado com 198 universitárias. Sobre o nível de conhecimento sobre o contágio 43,4% afirmaram ter total conhecimento. Em relação ao papiloma vírus humano, 44,4% indicaram estar totalmente relacionado com o câncer de colo de útero. Referente ao vírus da imunodeficiência humana, 36,4% relataram erroneamente relação com verrugas genitais e ao que se refere à Hepatite B, 68,7% concordaram assertivamente que há relação na confecção de tatuagem e colocação de piercings, e, quando questionadas sobre as infecções sexualmente transmissíveis que possuem como estratégia de prevenção a vacinação, observou-se corretamente as respostas para Hepatite B (76,8%) e Papiloma vírus humano (89,9%). Observou-se conhecimento moderado sugerindo comportamentos de risco para transmissão das infecções, como a não utilização de preservativo nas relações sexuais.</p>Géssica Tuani TeixeiraLarissa Acker MeottiDouglas Rafael OgliariJoão Roberto Rocha NunesAline Antunes AnzilieroGéssica Paula BattistiPriscila Leite Silva
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2025-09-232025-09-2383e1066e106610.32811/25954482-2025v8n3.1066Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P)
http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/993
<p>Em 2019 houve a ascensão da infecção viral que provocou um colapso social e econômico mundialmente. 12 Em adultos a COVID-19 têm mais manifestações respiratórias, mas nas crianças, a partir de abril de 2020 foram observados casos inflamatórios multissistêmicos associados à infecção pelo SARS-CoV-2, que atualmente são conhecidos como SIM-P e sabe-se ter letalidade de 6,8%. 4,12,16. Dessa forma, é de extrema importância saber reconhecer a SIM-P. Por isso, esta revisão de literatura procura compilar estudos que tragam informações sobre a síndrome: possíveis quadros clínicos da SIM-P, epidemiologia, fisiopatologia, diagnósticos diferenciais e tratamentos.</p>Rebeca Carrijo Sá Alves MendesJoão Vitor Aziani CuccioAna Karina Soares NascifSheila Cavalca Cortelli
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2025-08-012025-08-0183e993e99310.32811/25954482-2025v8n3.993A prática de cuidado em sistemas de saúde universais durante a crise sanitária por COVID-19
http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1096
<p>O estudo tem por objetivo sumarizar as evidências sobre as práticas de cuidado no contexto de emergência sanitária por Covid-19 em países com sistemas de saúde universais. Trata-se de uma revisão de escopo. Utilizaram-se os portais e bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde - Brazil, Web of Science, Scopus, Medline/Pubmed e EBSCO para as buscas, e o Rayyan para seleção do material. Os resultados mostraram que sete dos artigos elegíveis para o estudo, são em inglês, e somente um em português. Os estudos se entrelaçam sob a perspectiva do objeto de estudo em comum, que pleiteiam desde as barreiras em ofertar os serviços de saúde de forma gratuita, vertentes políticas, reflexão no contexto de crise sanitária e da Covid-19, e discussão avaliativa da cobertura universal em saúde. Por fim, fazem-se necessárias políticas públicas que acolham e intensifiquem os processos de cuidado em qualquer ambiente em períodos emergentes.</p>Bergson Nascimento CavalcanteMaria Iasmym Viana MartinsAna Beatriz Oliveira Marques SantosDaniele Paula Alves MoutaMarina Pereira MoitaPaloma Vasconcelos RodriguesMaria Conceição Coelho Brito
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2025-09-102025-09-1083e1096e109610.32811/25954482-2025v8n3.1096Impacto do tipo de parto na microbiota intestinal neonatal: uma revisão integrativa com foco em intervenções moduladoras
http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1062
<p>Este estudo tem por objetivo descrever qual a influência do tipo de parto, da semeadura vaginal, bem como do uso de probióticos na modulação da microbiota intestinal do bebê. Sendo desenvolvido por meio de pesquisas realizadas nas bases de dados PubMed, Google acadêmico e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), após as buscas com os descritores e leitura dos estudos, foram selecionados 13 artigos, onde observou-se a abordagem sobre a alteração da microbiota intestinal em crianças nascidas de parto cesariana e vaginal. Os estudos demonstraram que há diferença nas concentrações de bactérias em crianças nascidas de parto normal em comparação às de cesárea. A correção dos distúrbios bacterianos ocasionados pelo parto cesárea, se torna crucial, principalmente, quando o foco é proporcionar uma melhor resposta imune a invasões por antígenos, desenvolvimento adequado do sistema nervoso, prevenção da disbiose, de forma a assegurar qualidade aos recém-nascidos durante a primeira infância e vida adulta.</p>Kaike Oliveira SantosDarlene Guimarães Santiago MedeirosAline Vidal Lacerda Gontijo
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2025-09-232025-09-2383e1062e106210.32811/25954482-2025v8n3.1062Implementação do Projeto QualiGuia APS no Município de Jataizinho, Paraná
http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1060
<p>O projeto QualiGuia APS, do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, é uma parceria entre o Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo. O objetivo deste trabalho é apresentar um relato de experiência da estruturação de um projeto de intervenção com ênfase no apoio ao diagnóstico e à intervenção alimentar e nutricional, na perspectiva do Guia Alimentar para a População Brasileira, na Atenção Primária à Saúde no município de Jataizinho/PR. Para essa finalidade, a metodologia está estruturada na teoria de ensino-aprendizagem, a partir do Arco de Maguerez. A aplicação do projeto está ocorrendo com as quatro equipes de estratégia da saúde da família da cidade. Após concluídos e avaliados os resultados, pretende-se expandir o projeto para mais municípios do Paraná. Espera-se contribuir para o fortalecimento da Vigilância Alimentar e Nutricional.</p>Douglas Oliveira Vieira
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2025-09-232025-09-2383e1060e106010.32811/25954482-2025v8n3.1060