Revista de Saúde Pública do Paraná http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp <p>A Revista de Saúde Pública do Paraná<strong>&nbsp;</strong>(RSPP)<strong>&nbsp;</strong>trata-se de&nbsp;publicação periódica institucional da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA), por meio da Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), que tem por objetivo ser um veículo de comunicação científica de informação especializada em saúde pública, saúde coletiva e educação em saúde.&nbsp;</p> <p><strong>CLASSIFICAÇÃO B4 QUALIS/CAPES/2017-2020</strong> em 11 áreas: Educação, Enfermagem, Ensino, Farmácia, Interdisciplinar, Medicina I, Medicina II, Medicina III, Odontologia, Psicologia e Saúde Coletiva.</p> <p><strong>ISSN impresso:</strong>&nbsp;2595-4474.<br><strong>ISSN online:&nbsp;</strong>2595-4482<strong><strong>.</strong></strong></p> pt-BR <div align="justify">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</div> <div align="justify">A) Os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos e concedem à RSPP o direito de primeira publicação. O trabalho é licenciado simultaneamente sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e da publicação inicial nesta revista. Além disso, os autores devem concordar que o artigo publicado seja divulgado nas mídias sociais da revista.</div> <div align="justify">B) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</div> <div align="justify">C) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal).</div> revista_spp@sesa.pr.gov.br (Comissão de Editoração) revista_spp@sesa.pr.gov.br (Editor Executivo) Ter, 28 Out 2025 00:00:00 +0000 OJS 3.1.0.1 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Vivências de pais no puerpério de parceiras em maternidade do Paraná http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1039 <p>O estudo objetivou conhecer a vivência de pais durante o puerpério imediato, no hospital, e tardio, em domicílio, bem como sua contribuição nos cuidados à parceira e ao recém-nascido. Pesquisa exploratória, transversal e descritiva, realizada entre junho e agosto de 2024, com 100 pais em maternidade do Paraná. A maioria tinha entre 26 e 40 anos (68%), esteve presente no parto (92%) e reconhecia a importância da amamentação exclusiva (81%). Quanto à participação, 84% se declararam “participativos” e 90% relataram auxiliar na amamentação. Em relação à percepção sobre a parceira, 82% a consideraram “forte” e 74% contribuíram para o conforto materno, por meio de apoio emocional, serviços e encorajamento. Houve associação entre participação no pré-natal e auxílio frente ao soluço do bebê (p=0,02), acompanhamento das vacinas (p=0,01) e sentimento de realização no nascimento (p=0,02). Conclui-se que a participação paterna fortalece o vínculo familiar e a qualidade do cuidado materno-neonatal.</p> Lediana Dalla Costa, Emanuelli Girardi, Angela Terezinha Deponti, Géssica Paula Battisti, Aghata Possatto ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1039 Ter, 28 Out 2025 14:26:28 +0000 Panorama dos óbitos por câncer do colo uterino na 8ª Regional de Saúde do Paraná http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1105 <p>O câncer do colo uterino é uma neoplasia prevenível e tratável, especialmente quando diagnosticada em estágios iniciais. No entanto, ainda representa um importante problema de saúde pública no Brasil, sendo a quarta principal causa de morte por câncer entre mulheres. Este estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico dos óbitos por câncer do colo uterino na 8ª Regional de Saúde do Paraná, entre 2013 e 2023, comparando-os com dados estaduais. Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo, baseado em dados secundários do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/DATASUS). As variáveis consideradas foram faixa etária, etnia, escolaridade e estado civil. Foram registrados 41 óbitos, dos quais 31 % ocorreram em Francisco Beltrão (31%). A maioria das mulheres tinha entre 40 e 49 anos (56%), era branca (85%), possuía de 4 a 7 anos de escolaridade (36%) e era solteira (36%). Os resultados revelam vulnerabilidades sociais e possíveis fragilidades nos programas regionais de rastreamento e prevenção.</p> Eloisa Sotilli Scarioti, Cássia Oening Miranda, Claudicéia Risso Pascotto, Franciele Aní Caovilla Follador, Lirane Elize Defante Ferreto ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1105 Ter, 28 Out 2025 15:10:22 +0000 Análise têmporo-espacial da mortalidade por neoplasia maligna de esôfago no estado do Paraná entre 2001 e 2021 http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1084 <p>Trata-se de um estudo ecológico que analisou a distribuição espacial e o perfil epidemiológico da mortalidade por neoplasia maligna do esôfago no Paraná, entre 2001 e 2021. Utilizando dados do SIM/DATASUS e IBGE, foram calculadas as taxas de mortalidade e identificados padrões espaciais e temporais. No período, 12,998 óbitos foram registrados, com maior incidência em homens (77,70%), entre 60 e 69 anos (30,56%), de raça branca (78,70%), casados (52,04%) e com baixa escolaridade. A análise espacial revelou aglomerados de alta mortalidade no Sudeste, Sudoeste e Centro-sul do estado, com o município Paulo Frontin apresentando a maior taxa de mortalidade (22,85/100 mil habitantes). A análise temporal indicou uma leve redução da mortalidade média anual (-0,09%), com pico em 2006 (6,29/100 mil habitantes) e queda em 2020 (5,23/100 mil habitantes). O estudo destaca a necessidade de estratégias específicas para as regiões mais afetadas, como programas de rastreio e prevenção acessíveis voltados à população de risco, bem como campanhas para informar a população acerca da doença e da necessidade do cuidado contínuo visando a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de esôfago.</p> Fernanda Ritt Souza, Carlos Roberto Naufel Junior, Tailla Cristina Oliveira, Leonardo Moreira Dias, Isabela Gusso Scremin, Maria Carolina Xavier Westphalen, Giovana Derewlany Araujo, Manoella Schveitzer Cardoso ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1084 Seg, 01 Dez 2025 18:18:52 +0000 A prevalência de estresse, ansiedade e depressão em professores da rede pública de ensino http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1109 <p>O estresse ocorre por reações a pressões ambientais. A ansiedade é definida como medo constante. A depressão é caracterizada por baixa energia e/ou humor. A ocorrência destes transtornos foi a mais frequente entre os professores. Buscou-se explorar a prevalência e intensidade destes em professores escolares, correlacioná-los e relacionar os dados com os perfis socioeconômicos e de trabalho. Este é um estudo transversal com abordagem quantitativa realizado em uma escola pública, constituído por 17 participantes. Distribuiu-se o questionário DASS-21, objetivando-se avaliar a presença desses afetos. Encontrou-se que 70,6% dos participantes manifestaram sintomas de estresse, 64,7% de ansiedade e 47,1% de depressão. A média demonstrou estresse moderado, ansiedade severa e depressão normal. Houve uma forte correlação entre estes três transtornos. Conclui-se que, houve alta prevalência desses sintomas entre os professores dessa escola. Porém, essas taxas devem ser replicadas com cautela, apesar de sua representatividade nessa escola.</p> Helena Oles Alexandrina, Camila Marinelli Martins ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1109 Seg, 01 Dez 2025 18:59:16 +0000 Uso da impressora 3D no desenvolvimento de modelos anatômicos para formação médica http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1068 <p>O uso da impressora 3D tem revolucionado o estudo da anatomia, permitindo a criação de modelos anatômicos personalizados e precisos para a formação médica. Este trabalho objetiva compreender a relevância desta tecnologia e como ela se dá no processo da formação médica. Através da realização de uma revisão integrativa de literatura, o artigo buscou responder a seguinte questão norteadora: “Qual a importância do uso de protótipos impressos tridimensionalmente no estudo da anatomia por acadêmicos de medicina?”. Analisando os títulos dos artigos científicos revisados, bem como os principais objetivos e resultados dos artigos selecionados observaram-se os seguintes resultados: 25% (N=3) dos artigos abordaram sobre o uso de protótipos impressos tridimensionalmente como simuladores para o treinamento de procedimentos cirúrgicos. Outros 33,3% (N=4) artigos discorreram sobre a aplicação dos protótipos nos estudos de disciplinas presentes no ciclo básico da área médica, como histologia, anatomia e embriologia. Por fim, 25% (N=3) artigos referiram-se às aplicações dos protótipos para estudos de técnicas cirúrgicas. Os outros 16,7% (N=2) artigos foram classificados como revisões abordando uma análise literária das aplicações da impressora 3D para treinamento médico. Conclui-se que a impressão 3D demonstra uma grande viabilidade para o método ensino-aprendizagem para o curso de medicina, sendo aplicável nas realidades concretas e promovendo o exercício de atividades práticas que serão importantes para a consolidação de um bom profissional.</p> Maria Clara Oliveira Barbosa, Ana Clara Xavier Souza, Eduardo Costa Silva, Israel Marques Campos ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1068 Seg, 01 Dez 2025 16:55:18 +0000 Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1122 <p>O estudo analisou a produção científica brasileira sobre a interface entre saúde mental e a Atenção Primária à Saúde (APS) no período de 2013 a 2018, correspondente ao contexto pré-pandemia. Realizou-se uma revisão bibliográfica na base SciELO, utilizando os descritores “saúde mental” e “atenção primária”, com critérios de inclusão e exclusão previamente definidos. A amostra final reuniu 45 artigos, majoritariamente qualitativos, com ênfase no apoio matricial como estratégia de articulação entre saúde mental e APS. Os resultados indicaram fragilidades na formação profissional, na articulação intersetorial e nos processos de cuidado, além de lacunas relativas à escuta dos usuários e às mudanças no financiamento federal. Concluiu-se que, no período analisado, a integração entre saúde mental e APS encontrava-se em construção, exigindo investimentos em educação permanente, práticas colaborativas e políticas públicas comprometidas com o cuidado em liberdade e a promoção da cidadania.</p> Geiciely Cavanha Tomim ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1122 Seg, 01 Dez 2025 19:33:29 +0000