Incidência de melanoma na Sétima Regional de Saúde do Paraná entre os anos de 2018 e 2022

Palavras-chave: Melanoma, Neoplasias Cutâneas, Pele, Saúde Pública

Resumo

Trata-se de um estudo transversal que teve como objetivo verificar a incidência de melanoma cutâneo na Sétima Regional de Saúde do Paraná entre os anos de 2018 e 2022. A coleta de dados foi realizada a partir de laudos histopatológicos positivos para melanoma, obtidos de biópsias de pele de indivíduos residentes na regional. Foram consideradas informações sobre faixa etária, sexo, região anatômica acometida e tipo histológico de melanoma. Foram obtidos 152 laudos com diagnóstico de melanoma referentes a 122 pacientes distintos, 52,3% destes eram homens e 28,2% tinham entre 50 e 59 anos. O ano de 2022 foi que o apresentou maior número de biopsias analisas (32,2%). O local anatômico mais acometido pelas lesões foi o tronco (31,6%) e o tipo histológico mais frequente foi o melanoma extensivo superficial (35,5%). Logo, os achados contribuem para o entendimento do perfil epidemiológico do melanoma na região e podem subsidiar ações locais de vigilância e prevenção.

Biografia do Autor

Ana Beatriz Bavaresco, Centro Universitário de Pato Branco

Discente de Medicina. Centro Universitário de Pato Branco, Pato Branco, Paraná, Brasil.

Guilherme Soares Rodrigues, Centro Universitário de Pato Branco

Discente de Medicina. Centro Universitário de Pato Branco, Pato Branco, Paraná, Brasil.

Liara Tusset, Centro Universitário de Pato Branco

Médica. Docente de Medicina. Centro Universitário de Pato Branco, Pato Branco, Paraná, Brasil.

Patrícia Fernanda Herkert, Centro Universitário de Pato Branco

Biomédica. Docente de Medicina. Centro Universitário de Pato Branco, Pato Branco, Paraná, Brasil.

Referências

1. Gilli IO, Zanoni AC, Andrade DP de, Andrade DAS. Cutaneous melanoma diagnosis delay: socioeconomic and demographic factors influence. Rev Assoc Médica Bras. 2022; 68:1405–9. doi.org/10.1590/1806-9282.20220369
2. Ward WH, Farma JM. Cutaneous Melanoma: Etiology and Therapy [Internet]. Codon Publications; 2017. Disponível em: https://exonpublications.com/index.php/exon/issue/view/8
3. Napoli JVP, Matos GD. Estudo epidemiológico da associação entre fatores de risco e excisões incompletas no câncer de pele. Rev Bras Cir Plástica. 2022; 36:40–5. doi.org/10.5935/2177-1235.2021RBCP0008
4. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Melanoma maligno da pele (taxas ajustadas). 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa/por-neoplasia-taxas-ajustadas/pele-melanoma
5. Wernli KJ, Henrikson NB, Morrison CC, Nguyen M, Pocobelli G, Whitlock EP. Screening for skin cancer in adults: An updated systematic evidence review for the U.S. preventive services task force [Internet]. Rockville (MD): Agency for Healthcare Research and Quality (US); 2016; (U.S. Preventive Services Task Force Evidence Syntheses, formerly Systematic Evidence Reviews). Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK379854/
6. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil [Internet]. Brasil: INCA; 2022. 162 p. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2023.pdf
7. Leonardi GC, Falzone L, Salemi R, Zanghì A, Spandidos DA, Mccubrey JA, et al. Cutaneous melanoma: From pathogenesis to therapy (Review). Int J Oncol. 2018; 52(4):1071–80. doi.org/10.3892/ijo.2018.4287
8. Elder DE, Bastian BC, Cree IA, Massi D, Scolyer RA. The 2018 World Health Organization classification of cutaneous, mucosal, and uveal melanoma: Detailed analysis of 9 distinct subtypes defined by their evolutionary pathway. Arch Pathol Lab Med. 2020;144(4):500–22. doi.org/10.5858/arpa.2019-0561-RA
9. Scottish Intercollegiate Guidelines Network (SIGN). Cutaneous melanoma. Edinburgh: SIGN; 2017. Disponível em: https://www.sign.ac.uk/media/1082/sign146.pdf
10. Garbe C, Amaral T, Peris K, Hauschild A, Arenberger P, Basset-Seguin N, et al. European consensus-based interdisciplinary guideline for melanoma. Part 1: Diagnostics: Update 2022. Eur J Cancer. 2022; 170:236–55. doi.org/ 10.1016/j.ejca.2022.03.008
11. Davis LE, Shalin SC, Tackett AJ. Current state of melanoma diagnosis and treatment. Cancer Biol Ther. 2019; 20(11):1366–79. doi.org/ 10.1080/153840447.2019.1640032
12. Naser N. Melanoma cutâneo: estudo epidemiológico de 30 anos em cidade do sul do Brasil, de 1980-2009. An Bras Dermatol. 2011; 86:932–41. doi.org/10.1590/S0365-05962011000500011
13. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Brasil; 2022. Disponível em: www.ibge.gov.br
14. Nasser N, Silva JL da, Corrêa G. Epidemiology of cutaneous melanoma in Blumenau, Santa Catarina state, Brazil from 1980 to 2019. An Bras Dermatol. 2023; 98(5):611–9. doi: 10.1016/j.abd.2022.06.006
15. Queiroz MVR de, Medeiros ACTR de, Felipe CO, Sarmenghi KD de A, Spelta K. O melanoma pode esperar o fim da pandemia da Covid-19? Rev Bras Cancerol. 2021; 67(4):e-052088. doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2021v67n4.2088
16. Tímár J, Ladányi A. Molecular pathology of skin melanoma: Epidemiology, differential diagnostics, prognosis and therapy prediction. Int J Mol Sci. 2022; 23(10):5384. doi.org/10.3390/ijms23105384
17. Konrad P, Fabris MR, Melao S, Blanco LF de O. Perfil epidemiológico e histopatológico dos casos de melanoma cutâneo primário diagnosticados em Criciúma no período entre 2005 e 2007. An Bras Dermatol. 2011; 86:457–61. doi.org/10.1590/S0365-05962011000300006
18. Arnold M, Singh D, Laversanne M, Vignat J, Vaccarella S, Meheus F, et al. Global Burden of Cutaneous Melanoma in 2020 and Projections to 2040. JAMA Dermatol [Internet]. maio de 2022; 158(5):495–503. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8968696/
19. Oliveira SP, Brandão BJF. Análise de melanoma em crianças e adolescentes caucasianos. BWS J. 2021; 4:1–12. Disponível em: https://bwsjournal.emnuvens.com.br/bwsj/article/view/247
20. Granato AP, Lima CS de A, Oliveira MF de. Discussões recentes sobre a importância do filtro solar na prevenção do câncer de pele: revisão integrativa. Braz J Health Rev. 2023; 6(2):4686–97. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/57750
21. Dias OHA, Dantas LA. O uso do protetor solar para prevenção do melanoma maligno cutâneo. Rev Saúde Val. 2023; 1(1). Disponível em: https://revista.unipacto.com.br/index.php/rsv/article/view/247
22. Ocanha-Xavier JP, Xavier-Junior JCC, Marques MEA. Melanoma: clinical, evolutive and histopathological characteristics of a series of 136 cases. An Bras Dermatol. 2018; 93;373-6. doi.org/10.1590/abd1806-4841.20186690
23. Rossoni RA. O sudoeste do Paraná sob a ótica dos indicadores de análise regional. Rev Parana Desenvolv – RPD. 2019; 40(137). Disponível em: https://ipardes.emnuvens.com.br/revistaparanaense/article/view/1069
24. Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Saúde 2019: percepção do estado de saúde, estilos de vida, doenças crônicas e saúde bucal: Brasil e grandes regiões [Internet]. Rio de Janeiro: IBGE; 2020. 113 p. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101764
Publicado
2025-08-26
Como Citar
1.
Bavaresco AB, Rodrigues GS, Tusset L, Herkert PF. Incidência de melanoma na Sétima Regional de Saúde do Paraná entre os anos de 2018 e 2022. Revista de Saúde Pública do Paraná [Internet]. 26ago.2025 [citado 3set.2025];8(3):e1057. Available from: http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/1057
Seção
Artigos originais