“Nem tão louco, nem tão especial”: implementação de um grupo de ouvidores de vozes em um centro de atenção psicossocial
Resumo
A experiência de ouvir vozes é extrassensorial, como visões e sensações
corporais e, de acordo com estudos recentes, em torno de 2 a 4% da população
mundial a vivenciam. É necessário pensar a audição de vozes para além do viés
psiquiátrico, de estudar as características e conteúdos das vozes a fim de
compreender o contexto histórico-social e criar estratégias para amparar o
ouvidor em seu processo de autoconhecimento e aceitação. Objetivou-se
implementar um grupo de ouvidores de vozes em um Centro de Atenção
Psicossocial do município de Pinhais, a fim de ofertar um espaço de escuta
qualificada, acolhimento e troca, diante da experiência de ouvir vozes. Trata-se
de uma pesquisa-intervenção, qualitativa, com dados registrados em diário de
campo. A análise de resultados foi realizada a partir da análise temática, na qual
emergiram cinco categorias: “vivências individuais e coletivas com as vozes”,
“aquilombamento do grupo”, “estratégias para lidar com as vozes”,
“interseccionalidade com questões histórico-sociais” e “incompreensão e
despertencimento”. Como considerações finais, notou-se que o grupo
consolidou-se como um ambiente de pertencimento e de criação de vínculo,
onde esses sujeitos sentiram-se acolhidos e aceitos em um espaço que
possibilita a atribuição de novos sentidos para a experiência e o
compartilhamento de técnicas de manejo e de histórias de vida, promovendo a
identificação entre pares. A atual pesquisa contribuiu para o desenvolvimento de
diálogos, sentidos e posicionamentos frente à audição de vozes, ampliando e
modificando a visão tradicional em saúde mental e colaborando para uma
transformação necessária e possível para o avanço da atenção psicossocial.
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