Estratégias para a implantação do protocolo de identificação do paciente em um hospital de médio porte no Noroeste do Paraná
Resumo
A segurança do paciente é componente fundamental na qualidade do cuidado em saúde e tema prioritário na agenda da Organização Mundial de Saúde (OMS). A Portaria Nº 2.095/2013 institui os Protocolos básicos de segurança do paciente, dentre eles de Identificação do paciente que corresponde à meta número um da Política Nacional de Segurança ao Paciente, e o presente trabalho relata a experiência da implantação da identificação do paciente em um hospital de médio porte localizado em Umuarama, no noroeste do Paraná. Com a implantação do escritório da qualidade, os seis protocolos de segurança do paciente foram revisados e melhorados, dentre eles o Protocolo de Identificação, onde toda equipe da instituição foi capacitada sobre o que é, e a sua importância. Como resultados mostraram a redução do número de eventos adversos, principalmente os relacionados a medicamentos, sendo a primeira conquista do Núcleo de Segurança do Paciente-NSP desta instituição, recentemente implantado.
Referências
2. Vasconcellos MFB. Acreditação hospitalar: ganho de qualidade nas instituições de saúde. [texto da internet] 2013. [Acesso em 19 out. 2018] Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ ABAAAfWusAE/acreditacao-hospitalar
3. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº. 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Diário Oficial da União 02 abr. 2013; Seção 1.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2.095, de 24 de setembro de 2013. Aprova os protocolos de Segurança do Paciente. Diário Oficial da União, 25 set. 2013; Seção 1.
5. Smith AF et al. Wristbands as aids to reduce misidentification: an ethnographically guided task analysis. International Journal for Quality in Health Care. 2011; 23(5):590-9.
6. JCI. Metas Internacionais de Segurança do Paciente. Padrões de acreditação da Joint Commission International para hospitais. [editado por] Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. 4. ed. Rio de Janeiro. 2011.
7. Howanitz PJ et al. Continuous Wristband Monitoring Over 2 Years Decreases Identification Errors. A College of American Pathologists Q-Tracks Study. Arch Pathol Lab Med. 2002; 126(1):809-15.
8. Silva AEBC et al. Problemas na comunicação: uma possível causa de erros de medicação. Acta Paul Enferm. 2007; 20(3):276.
9. Brito MFP. Avaliação do Processo de Identificação do Paciente em Serviços de Saúde. 2015. 227f. Tese (Doutorado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2015.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.