Uso de medicamentos psicoativos pelos profissionais de saúde da atenção básica

Palavras-chave: Dependentes Químicos, Agentes Psicoativos, Saúde Mental, Profissional da Saúde.

Resumo

A dependência química entre médicos e profissionais de saúde já se transformou em séria preocupação das autoridades sanitárias de vários países. Ao sujeitar–se ao uso de medicamentos psicotrópicos, o profissional de saúde pode mostrar mudanças de comportamento, apresentando um desempenho indesejável. Justifica-se assim um projeto de intervenção para conhecer os fatores que favorecem esta prática e planejar ações que possam atender as necessidades de saúde do trabalhador. Objetiva-se levantar a prevalência do uso de medicamentos psicoativos entre os funcionários da Secretaria de Saúde, atuantes na Atenção Básica do município, intencionando contribuir para que os funcionários realizem um consumo racional dos mesmos. Conclui-se que devemos estar atentos à saúde mental dos profissionais de saúde, em especial aos sinais que eles podem vir a apresentar, como estresse, fadiga psicológica, problemas emocionais, entre outros, para que não fiquem possivelmente incapacitados de realizar seu serviço e atenderem a população com qualidade.

Biografia do Autor

Hamilton de Oliveira Minas, CENEPI (Centro de Educação Profissional de Ivaiporã).

Enfermeiro da Unidade Básica de Saúde Vila Nova Porã em Ivaiporã – PR e Coordenador do Curso Técnico em Enfermagem do CENEPI (Centro de Educação Profissional de Ivaiporã), Ivaiporã-PR.

Giseli Cipriano Rodacoski, Escola de Saúde Pública do Paraná.

Psicóloga na PUCPR: SEAP – Serviço de Apoio Psicopedagógico; Docente na Escola de Saúde Pública do Paraná. Curitiba-PR. Mestre em Educação, Doutora em Biotecnologia - linha de pesquisa: Ensino na Saúde.

Stélios Sant’Anna Sdoukos, Centro Universitário Filadélfia (UNIFIL).

Professor do Departamento de Psicologia do Centro Universitário Filadélfia (UNIFIL). Londrina-PR.

Referências

1. Martins ERC, Correa AK. Lidar Com Substâncias Psicoativas: O Significado Para o Trabalhador de Enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2004, vol.12, n.spe, pp.398-405. Disponível em: . Acesso em: 8 jun. 2016.

2. Baggio MA, Formaggio FM. Automedicação: Desvelando o Descuidado de Si dos Profissionais de Enfermagem. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 abr/jun; 17(2):224-8. Disponível em: . Acesso em 01 de set. de 2016.

3. Dias JRF, Araújo CS, Martins ERC, Clos AC, Francisco MTR, Sampaio CEP. Fatores Predisponentes ao uso Próprio de Psicotrópicos por Profissionais de Enfermagem. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2011 jul/set; 19(3):445-51. Disponível em: . Acesso em: 27 mai. 2016.

4. BRASIL. IBGE 2010. Disponível em: http//www.cidades.ibge.gov.br

5. IPARDES – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social – Caderno Estatístico Município de Ivaiporã Julho 2017. Disponível em . Acesso em 10 de julho de 2017.

6. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo de assistência farmacêutica em DST/HIV/Aids: recomendações do Grupo de Trabalho de Assistência Farmacêutica. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: . Acesso em 13 de outubro de 2016.

7. Laranjeiras R. Usuários de substâncias psicoativas: abordagem, diagnóstico e tratamento. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo/Associação Médica Brasileira, 2003. Disponível em: . Acesso em: 16 de ago. de 2016.

8. Teixeira RF, Souza RS, Buaiz V, Siqueira MM. Uso de substâncias psicoativas entre estudantes de odontologia da Universidade Federal do Espírito Santo. Ciência & Saúde Coletiva, 15(3):655- 662, 2010. Disponível em: . Acesso em: 15 de set. 2016.

9. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.028, de 1º de Julho de 2005.
Publicado
2019-07-18
Como Citar
1.
Minas H, Rodacoski G, Sdoukos S. Uso de medicamentos psicoativos pelos profissionais de saúde da atenção básica. Revista de Saúde Pública do Paraná [Internet]. 18jul.2019 [citado 23nov.2024];2:38-6. Available from: http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/240