Construção de fluxograma para encaminhamentos e atendimentos de casos de trabalho infantil na 5ª Regional de Saúde do Estado do Paraná
CONSTRUÇÃO DE FLUXOGRAMA
Resumo
Trabalho infantil é toda forma de trabalho realizado por crianças e adolescentes, com consequências para o desenvolvimento infantil. O objetivo do estudo foi relatar uma ação extensionista na elaboração do fluxograma de atendimento para casos de trabalho infantil na 5ª Regional de Saúde do Estado do Paraná. A ação é parte integrante do Projeto de Extensão: Ações de combate e erradicação do trabalho infantil na 5ª Regional de Saúde do Estado do Paraná, resultado da parceria da Regional com a Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) no ano 2019, e se desenvolveu a partir de oficinas com atores sociais de diversos setores da sociedade. O projeto ocorreu em três fases: oficinas municipais, oficinas microrregionais e fórum regional. O documento desenvolvido possui caráter multidirecional, traz ações de prevenção e esquematiza encaminhamentos. A ação proporcionou visão ampliada de um problema social e uma intervenção que possibilitará mudanças na qualidade de vida de uma região.
Referências
2. International Labour Organization (OIT). Global estimates of child labour: Results and trends, 2012-2016 [Internet]. Geneva: Alliance, 2017; [citado em 2020 fev 02]. Disponível em: https://www.ilo.org/global/publications/books/WCMS_575499/lang--en/index.htm
3. Rede Peteca – Chega de Trabalho Infantil. Mais de 40 crianças e adolescentes sofreram acidentes de trabalho em 11 anos [Internet]. Brasilia, 2018; [citado em 2020 fev 02]. Disponível em: https://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/noticias/materias/mais-de-40-mil-criancas-e-adolescentes-sofreram-acidentes-trabalhando-em-dez-anos/
4. Santos MEA, Mauro MYC, Brito CG, Machado DC. Trabalho precoce e acidentes ocupacionais na adolescência. Esc. Anna Nery Rev Enferm. 2009;13(4):824-32.
5. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Síntese de indicadores 2015 [Internet]. Rio de Janeiro; 2016 [citado em 2020 fev 18]. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98887.pdf
6. Miquilin IOC, Marín-León L, Luz VG, La-Rotta EIG, Filho HRC. Perfil demográfico, socioeconômico e de saúde de crianças e adolescentes trabalhadores e não trabalhadores, Brasil: análise das desigualdades. Cad Saúde Pública. 2015;31(9):1856-70.
7. Paraná (PR). Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Estado do Paraná. 2014-2023. Curitiba (PR); 2013 [citado em 2020 fev 20]. Disponível em: http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/cedca_pr/plano_decenal_cedca_pr_2014.pdf
8. Oliveira DPR. Sistemas. Organização & métodos: O&M – uma abordagem gerencial. 13. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
9. Brasil (BR). Trabalho Infantil Diretrizes para a Atenção Integral à Saúde de Crianças e Adolescentes Economicamente Ativos [Internet]. Brasília; 2005 [citado em 2020 jan 25]. Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/trabalho_criancas_adolescentes_economicamente_ativos.pdf
10. Bellenzani R, Malfitano APS. Juventude, Vulnerabilidade Social e Exploração Sexual: um olhar a partir da articulação entre Saúde e Direitos Humanos. Saúde Soc. 2006;15(3):115-30.
11. Carmo ME, Guizardi FL. Desafios da intersetorialidade nas políticas públicas de saúde e assistência social: uma revisão do estado da arte. Physis Rev Saúde Col;27(4):1265-86.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.