Promoção e fortalecimento da contratualidade: gestão autônoma da medicação em um CAPS-AD
Resumo
O campo da saúde mental ainda vive a contradição entre dois modelos: o modelo asilar e o modelo psicossocial, neste contexto emerge a questão de “como” se produz o cuidado. Este trabalho teve como objetivo analisar se a participação em Grupos de Gestão Autônoma da Medicação pode ampliar a contratualidade dos usuários de um Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e outras drogas. A metodologia utilizada foi a da Pesquisa-Intervenção. A pesquisa ocorreu em quatro fases: a primeira fase foi documental, através de consulta a relatórios de prescrição medicamentosa do Centro de Atenção Psicossocial - álcool e drogas entre o período de março de 2019 à março de 2020. Na segunda fase foram aplicados questionários sociodemográficos e realizadas entrevistas individuais. A terceira fase constitui-se na experimentação do Grupo de Gestão Autônoma da Medicação e na quarta e última fase foram repetidas as entrevistas individuais. A pesquisa ocorreu entre os meses de agosto a novembro do ano de 2020. A análise dos dados se deu através de Análise de Conteúdo Temática. O estudo contou com 3 participantes (2 homens e 1 mulher), idades entre 20 e 43 anos. Todas as medidas de prevenção à COVID-19 foram seguidas. Os resultados apontaram que 81% dos usuários que se vincularam ao Centro de Atenção Psicossocial ad no período pesquisado receberam prescrição de medicamentos. A Gestão Autônoma da Medicação permitiu o diálogo sobre as drogas prescritas e proscritas, identificando mecanismos subjetivos similares; evidenciou a pouca participação dos usuários, que estão assujeitados pelo discurso da dependência química; se mostrou como possibilidade de produção de subjetividade, se aproximando da ética da Redução de Danos; ainda, percebeu-se deslocamentos afetivos na forma dos usuários se relacionarem com seus medicamentos. Entre as considerações finais, destaca-se o manejo cogestivo como impulso em relação a uma maior participação e autonomia dos usuários; o desafio de promover contratualidade em um espaço em que o paradigma asilar e proibicionista se mostra de maneira forte; e a possibilidade de provocar microfissuras em posturas e saberes duramente constituídos e instituídos. Evidencia-se a escassez da discussão sobre medicamentos na área de álcool e outras drogas e que o espaço do grupo também atuou no sentido de Educação em Saúde. Por fim, destaca-se o momento de pandemia e seu profundo impacto no formato do grupo, bem como na possibilidade de promoção de participação a comunidade. Aponta-se para a necessidade de novos estudos na área, visto a sua complexidade e marginalidade na produção de conhecimentos.
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