Perfil de morbidade e sobrevida em pessoas com acidente vascular encefálico no Paraná (2017-2021)

Palavras-chave: Epidemiologia, Prevalência, Acidente Vascular Cerebral

Resumo

O artigo apresenta dados da morbidade e sobrevida em pessoas com acidente vascular encefálico no Paraná, de 2017 a 2021, coletados por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. O estudo é observacional, retrospectivo e descritivo-quantitativo, e analisa o número de internações hospitalares, de óbitos e taxa de mortalidade, de acordo com variáveis faixa etária, sexo e etnia. Os resultados denotam queda do número de internações e aumento do número de óbitos por acidente vascular encefálico no Paraná. Há maior prevalência e óbitos para idade avançada, sexo masculino e etnia branca. A taxa de mortalidade foi maior para idade acima de 80 anos, mulheres e etnias indígena e amarela. Isso pode ser explicado pela maior longevidade das mulheres, maior risco para doenças cerebrovasculares em idosos e grande diversidade étnica no Brasil. O perfil epidemiológico traçado possibilita organização de ações para a prevenção e promoção da saúde populacional.

Biografia do Autor

Ana Carolina Aredes Goulart, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Acadêmica de medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Francisco Beltrão, Paraná

Ana Beatriz Flores, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Acadêmica de medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Francisco Beltrão, Paraná

Beatriz Boufleur Marcon, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Acadêmica de medicina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Francisco Beltrão, Paraná

Guilherme Welter Wendt, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Docente. Doutor. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Francisco Beltrão, Paraná

Lirane Elize Defante Ferreto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Docente. Doutora. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Francisco Beltrão, Paraná

Referências

1. Jauch EC, Saver JL, Adams HP Jr, Bruno A, Connors JJ, Demaerschalk BM, et al. Guidelines for the early management of patients with acute ischemic stroke: a guideline for healthcare professionals from the American Heart Association/American Stroke Association. Stroke. 2013;44(3):870-947. doi: https://doi.org/10.1161/str.0b013e318284056a.
2. Kumar V; Abbas A; Fausto N. Robbins e Contran – Patologia – Bases Patológicas das Doenças 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
3. Machado, A. Neuroanatomia funcional. 2ª Ed. Atheneu, Rio de Janeiro, 2006.
4. Brust JCM. Current diagnosis & treatment neurology. New York: McGraw-Hill; 2007. p. 100-125. (Lange Current Series).
5. Lima ACS, Martins LCG, Lopes MVO, Araújo TL, Lima FET, Aquino PS, et al. Influence of hormonal contraceptives and the occurrence of stroke: integrative review. Rev. Bras. enferm. (online). 2017, v. 70, n. 3 [Acessado 12 janeiro 2022], pp. 647-655. ISSN 1984-0446. doi: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0056.
6. O'Donnell MJ, Xavier D, Liu L, et al. Risk factors for ischemic and intracerebral hemorrhagic stroke in 22 countries (the INTERSTROKE study): a case-control study. The Lancet. 2010: 376(9735):112-23. doi: https://doi.org/10.1016/s0140-6736(10)60834-3.
7. Almeida SRM. Análise epidemiológica do Acidente Vascular Cerebral no Brasil. Rev. neurociênc. (online), 2012 20(4), 481–482. doi: https://doi.org/10.34024/rnc.2012.v20.8219.
8. Brasil. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com acidente vascular cerebral. Brasília, DF: Secretária de Atenção à Saúde; 2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_acidente_vascular_cerebral.pdf.
9. Brasil. Ministério da Saúde. Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília, DF: MS, 2013b. Acesso em: 9 fev. 2022 Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rotinas_para_ atencao_avc.pdf.
10. Pontes-Neto OM, Silva GS, Feitosa MR, de Figueiredo NL, Fiorot JA, Rocha TN, et al. Stroke awareness in Brazil. Stroke 2008; 39: 292-6. doi: http://dx.doi.org/10.1161/STROKEAHA.107.493908.
11. Scheper VP, Ketela M, Van DPI, Visser-Meily JM, Lindeman E. Comparing contents of functional outcome measures in stroke rehabilitation using the international classification of functioning, disability, and health. Disabil Rehabil. 2007; 29(3):221-30. doi: http://dx.doi.org/10.1080/09638280600756257.
12. [WHO] World Health Organization. International Classification of functioning, disability, and health: ICF. World Health Organization; 2001. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42417/9241545445_eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y.
13. Kim J, Thayabaranathan T, Donnan GA, Howard G, Howard VJ, Rothwell PM, et al. Global Stroke Statistics 2019. International Journal of Stroke. 2020; 15(8): 819-838. doi: https://doi.org/10.1177/1747493020909545.
14. Oliveira GMM, Brant LCC, Polanczyk CA, Malta DC, Biolo A, Nascimento BR, et al. Estatística Cardiovascular – Brasil 2021. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online]. 2022, v. 118, n. 1 [Acessado 17 março 2022], pp. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2022000100115.
15. Almeida LG, Vianna JBM. Perfil epidemiológico dos pacientes internados por acidente vascular cerebral em um hospital de ensino. Rev. Ciênc. Saúde. 2018; 8(1): 12- 17. doi: https://doi.org/10.34024/rnc.2014.v22.8077.
16. Damata SRR, Formiga LMF, Araújo AKS, Oliveira EAR, Oliveira AKS, Formiga RCF. Perfil epidemiológico dos idosos acometidos por acidente vascular cerebral. Revista Interdisciplinar. 2016; 9(1): 107-117. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/6771953.pdf.
17. Azevedo, GVO, Araújo AHV, Souza TA. Aspectos epidemiológicos do acidente vascular encefálico na Paraíba em 2016. Fisioterapia Brasil. 2018; 19(5): 236-241. doi: https://doi.org/10.33233/fb.v19i5.2628.
18. Oliveira JG, Damasceno KG, Souza LP, Lima MG. Perfil clínico epidemiológico e os principais rótulos diagnósticos de enfermagem aos pacientes internados com acidente vascular cerebral em um hospital de grande porte na região sul da Amazônia legal. Revista Amazônia Science & Health. 2016. 4(3): 3-11. 115-373. Pub. 21 fev. 2022. ISSN 1678-4170. doi: https://doi.org/10.36660/abc.20211012.
19. Rezende RWS, Amorim FC, Sousa EJS. Perfil epidemiológico de pacientes Internados por AVC em Belém-PA entre 2016 e 2020. Revista Amazônia Science & Health. Disponível em: https://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/2628/pdf.
20. Trigueiro ACQ, Galiardi RJ. Perfil clínico e funcional de pacientes acometidos por acidente vascular cerebral no município de Patos-PB. Temas em Saúde. 2019; 19(1). Disponível em: https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2019/01/19106.pdf.
21. Gaspari AP, Cruz EDA, Batista J, Alpendre FT, Zétola V, Lange MC. Preditores de internação prolongada em Unidade de Acidente Vascular Cerebral. Rev. Latino-Am. 2019; 27(1). doi: https://doi.org/10.1590/1518-8345.3118.3197.
22. WHO. World Health Organization. The impact of the COVID-19 pandemic on noncommunicable disease resources and services: results of a rapid assessment (2020) ISBN: 978 92 4 001029 1. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789240010291.
23. Noronha KVMS et al. Pandemia por COVID-19 no Brasil: análise da demanda e da oferta de leitos hospitalares e equipamentos de ventilação assistida segundo diferentes cenários. Cadernos de Saúde Pública [online]. 2020, v. 36, n. 6 [Acessado 28 abril 2022], e00115320. Pub. 17 jun. 2020. ISSN 1678-4464. doi: https://doi.org/10.1590/0102-311X00115320.
Publicado
2023-09-11
Como Citar
1.
Goulart ACA, Flores AB, Marcon BB, Wendt GW, Ferreto LED. Perfil de morbidade e sobrevida em pessoas com acidente vascular encefálico no Paraná (2017-2021). Revista de Saúde Pública do Paraná [Internet]. 11set.2023 [citado 18maio2024];6(3):1-6. Available from: http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/786
Seção
Artigos originais