Mortalidade neonatal no sul do Brasil: tendência, componentes e evitabilidade entre 2011 e 2020

Palavras-chave: Causas de morte, Mortalidade infantil, Recém-nascido, Saúde pública

Resumo

Entre 2000 e 2015, houve redução na taxa de mortalidade infantil no Brasil, porém o país ainda enfrenta altas taxas de mortalidade neonatal. Este trabalho objetivou delinear o perfil epidemiológico, tendência e evitabilidade de mortalidade neonatal no sul do Brasil entre os anos de 2011 e 2020. Trata-se de um estudo de levantamento epidemiológico com base nos dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos e Sistema de Informação de Mortalidade. Durante o período neonatal, verificou-se uma maior incidência de óbitos entre os recém-nascidos do sexo masculino, de raça indígena, nascidos de gestações trigemelares ou mais, de parto vaginal, com peso inferior a 500 gramas, pré-termo, com índice acentuado para aqueles nascidos com menos de 27 semanas, filhos de mães adolescentes ou com idade igual ou superior a 45 anos e de mães sem escolaridade. Conclui-se que determinantes sociais em saúde exercem influência significativa nas taxas de mortalidade neonatal.

Biografia do Autor

Gislaine Camila Silva Romão Araújo, Faculdades Pequeno Príncipe

Enfermeira. Egressa do Programa de Residência de Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente - Ministério da Saúde. Faculdades Pequeno Príncipe, Curitiba, Paraná

Fabiane Frigotto Barros, Faculdades Pequeno Príncipe

Enfermeira. Mestre em ensino nas ciências da saúde. Especialista em pediatria e neonatologia. Especializanda em Enfermagem Obstétrica. Docente das Faculdades Pequeno Príncipe. Faculdades Pequeno Príncipe, Curitiba, Paraná

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Publicado
2023-09-13
Como Citar
1.
Araújo GCSR, Barros FF. Mortalidade neonatal no sul do Brasil: tendência, componentes e evitabilidade entre 2011 e 2020. Revista de Saúde Pública do Paraná [Internet]. 13set.2023 [citado 22dez.2024];6(3):1-9. Available from: http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/816
Seção
Artigos originais