Mortalidade materna em hospital público do interior de um estado do nordeste brasileiro

Palavras-chave: Saúde da mulher, Mortalidade Materna, Síndromes hipertensivas

Resumo

Objetivou-se identificar o perfil e as causas de morte em mulheres no ciclo gravídico puerperal na maternidade de um hospital público do interior do Piauí. Estudo retrospectivo, transversal com abordagem quantitativa com todas as mulheres que faleceram durante o ciclo gravídico puerperal período de janeiro de 2012 a julho de 2022. Utilizou-se um formulário no qual consta informações sobre as características epidemiológicas e clinicas das pacientes. Foram encontrados 13 óbitos maternos com uma taxa de incidência de 0.53%o, com maior número de óbitos durante o ano de 2013. Observou-se uma grande flutuação na razão de mortalidade materna em que não houve uma constância entre os anos. A maioria das mulheres que vieram a óbito na instituição estudada, eram jovens, pardas, lavradoras, com ensino médio completo, multíparas, estavam em uma união estável e no puerpério. A principal causa de mortalidade materna estava relacionada as síndromes hipertensivas no ciclo gravídico puerperal.

Biografia do Autor

Alâine Macedo Cavalcanti, Universidade Federal do Piauí

Graduanda em Medicina. Universidade Federal do Piauí, Picos, Piauí

Brenda Alves Santos, Universidade Federal do Piauí

Graduanda em Medicina. Universidade Federal do Piauí, Picos, Piauí

Michele Mirela Silva Pereira Ramos, Universidade Federal do Piauí

Graduanda em Medicina. Universidade Federal do Piauí, Picos, Piauí

Illana Lima Lessa, Universidade Federal do Piauí

Graduanda em Medicina. Universidade Federal do Piauí, Picos, Piauí

Marília Macedo Cavalcanti, Universidade Tiradentes

Graduanda em Medicina. Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe

Jefferson Torres Nunes, Universidade Federal do Piauí

Médico Obstetra. Docente da Universidade Federal do Piauí. Mestre em Saúde da Mulher. Universidade Federal
do Piauí, Picos, Piauí

Referências

1. Barreto BL. Perfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil no período de 2015 a 2019. Rev Enferm Contemp. 2021; 10(1):127-133. https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v10i1.3709
2. Pereira LM. Mortalidade materna: como o descaso com a saúde da mulher impede a igualdade de gênero. Saúde & Transformação Social/Health & Social Change. 2015; 6(1): 70-78. Disponível em:
3. Carvalho PI et al. Perfil sociodemográfico e assistencial da morte materna em Recife, 2006-2017: estudo descritivo. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2020; 29(1). https://doi.org/10.5123/S1679-49742020000100005
4. Freitas-Júnior, RAO. Mortalidade materna evitável enquanto injustiça social. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. 2020; 20: 607-614. https://doi.org/10.1590/1806-93042020000200016
5. Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Manual de orientação para o curso de prevenção de manejo obstétrico da hemorragia: Zero Morte Materna por Hemorragia. Brasília: OPAS, 2018. Disponível em: < https://iris.paho.org/handle/10665.2/34880>
6. Vaz, CME et al. Perfil sociodemográfico da mortalidade materna em Teresina-PI. Revista Interdisciplinar. 2016; 9(1):118-124. ISSN 2317-5079.
7. Ferraz L, Bordignon M. Mortalidade materna no Brasil: uma realidade que precisa melhorar. Revista Baiana de Saúde Pública. 2012, 36(2): 527-527. https://doi.org/10.22278/2318-2660.2012.v36.n2.a474
8. Cortinhas ABB et al. Pré–eclâmpsia e mortalidade materna. Revista Cadernos de Med., 2019; 2(1): 63-73. Disponível em: < https://www.unifeso.edu.br/revista/index.php/cadernosdemedicinaunifeso/article/view/1296/578>
9. Brasil. Boletim Epidemiológico: Mortalidade materna no Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde.2022; 53(20). Disponível em:
10. Santos L O et al. Estudo da mortalidade materna no Nordeste Brasileiro, de 2009 a 2018. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2021; 13(2): e5858-e5858. https://doi.org/10.25248/reas.e5858.2021
11. Da Silva Timóteo, N. et al. Mortalidade materna em Teresina, Piauí, Brasil: um estudo caso-controle. Journal of Health & Biological Sciences. 2021; 9(1): 1-9. DOI: http://dx.doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v9i1.3615.p1-9.2021
12. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Cadernos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3. Brasília: IPEA, 2019. Disponível em: < Acesse: http://www.ipea.gov.br/portal/publicacoes>
13. Soares VM et al. Causas de mortalidade materna segundo níveis de complexidade hospitalar. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012; 34: 536-543. https://doi.org/10.1590/S0100-72032012001200002
14. Tintori JA et al. Epidemiologia da morte materna e o desafio da qualificação da assistência. Acta Paulista de Enfermagem. 2022; 35. https://doi.org/10.37689/acta-ape/2022AO00251
15. Ribeiro CAL, Freire CHE. Mortalidade materna: perfil clínico e epidemiológico de uma maternidade pública do Amazonas. FEMINA. 2022; 50(4): 230-235. Disponível em: < https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1380694>.
16. Martins, A C S, Silva LS. Perfil epidemiológico de mortalidade materna. Revista Brasileira de Enfermagem. 2018; 71: 677-683. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0624
17. Miná PFL et al. Mortalidade materna e qualidade do preenchimento das declarações de óbito em um hospital escola de referência do Ceará. Revista de Medicina da UFC. 2018; 58(4): 40-45. https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n4p40-45
18. Oliveira JCS et al. Mortalidade materna: perfil de um estado do nordeste brasileiro. Research, Society and Development. 2020; v. 9(10). DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9310
19. Medeiros LT et al. Mortalidade materna no estado do Amazonas: estudo epidemiológico. Revista Baiana de Enfermagem‏. 2018; 32. https://doi.org/10.18471/rbe.v32.26623
20. Alves LB et al. Análise da Mortalidade Materna no Nordeste Brasileiro entre 2010 e 2019. Research, Society and Development. 2022; 11(11). | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i11.32427
Publicado
2024-02-20
Como Citar
1.
Cavalcanti AM, Santos BA, Ramos MMS P, Lessa IL, Cavalcanti MM, Nunes JT. Mortalidade materna em hospital público do interior de um estado do nordeste brasileiro. Revista de Saúde Pública do Paraná [Internet]. 20fev.2024 [citado 27abr.2024];7(1):1-4. Available from: http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/823
Seção
Artigos originais