Estudo da eficiência gerada na saúde frente à crise da COVID-19 em municípios mineiros

Palavras-chave: Gestão de Saúde., Eficiência na saúde, COVID-19

Resumo

Conforme a Constituição Federal de 1988, os entes da federação têm por obrigação oferecer condições legais justas, impessoalidade, moralidade, transparência e eficiência. O sistema de saúde público, em todos os seus níveis, precisa garantir esses mesmos princípios ao oferecer o direito básico de saúde para a população.  Diante disso, o objetivo desse estudo foi analisar a eficiência, através da Análise Envoltória de Dados, de 21 cidades mineiras frente à COVID-19. Dentre os principais resultados, tem-se uma média de escore de eficiência baixa no modelo mais flexível, BBC, 41,4%. Com relação à densidade demográfica e IDH, tem-se que a primeira não foi determinante para conseguir identificar eficiência, porém sua correlação com o índice de ineficiência foi positiva e significativa. Quanto o IDH, não houve evidências significativas dentro dessa amostra. A DMU de número 15 foi a unidade que apresentou melhor eficiência.

Biografia do Autor

Rodrigo Moreira Braz, Universidade Federal de Viçosa

Mestrando em Administração Pública pela Universidade Federal de Viçosa (2021 até o momento); Pós-graduando em Neurociência e Aprendizagem pela Febracis (2020 até o momento); Especialista em Finanças, Marketing e Pessoas pela Faculdade de Patos de Minas (2018-2020); Graduado em Administração pela Universidade Federal de Viçosa (2012-2016). Atualmente é Assistente de Carteira Pessoa Jurídica no Sicoob Credisg e docente nos cursos de Administração e Agronomia no Centro de Ensino Superior de São Gotardo.

Rosiane Maria Lima Gonçalves, Universidade Federal de Viçosa

Possui graduação em Administração com Habilitação em Cooperativas (2003), Mestrado (2005) e Doutorado (2009) em Economia Aplicada, pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente é professora da Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba, lecionando para os cursos de Administração e Ciências Contábeis e no Mestrado Profissional em Administração Pública - Profiap. Área de Pesquisa: finanças, cooperativismo e administração pública.

Referências


  1. Brasil. Constituição Federal. Lei Nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Brasília, 1990. [Acesso em: 01 jul. 2022]. Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm   

  2. Ministério da Saúde. Lei nº 8080: 30 anos de criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Biblioteca Virtual em Saúde, 2020. [Acesso em: 01 jul. 2022]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/lei-n-8080-30-anos-de-criacao-do-sistema-unico-de-saude-sus/ 

  3. Fonseca PC, Ferreira MAM. Investigação dos Níveis de Eficiência na FOUCAULT, Michel. O Nascimento da Clínica. Rio de Janeiro Ed. Forense Universitária, 1977.

  4. Ministério da Saúde. O que é corona vírus: linha do tempo. [Acesso em: jun. 2021]. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/linha-do-tempo/

  5. Barros PP. Economia da Saúde: conceitos e comportamentos. - 4ª ed. 2019: Edições Almedina, S.A.

  6. Costa BB. Fatores que determinam a eficiência produtiva dos sistemas de saúde de alguns países da OCDE. Dissertação de mestrado em Economia. Repositório Porto. 2021. [Acesso em: 22 jul. 2022]. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/136365/2/497900.pdf 

  7. Lins ME, et al. O uso da Análise Envoltória de Dados (DEA) para avaliação de hospitais universitários brasileiros. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2007, v. 12, n. 4, pp. 985-998. [Acesso em: 21 jul. 2022]. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000400020  

  8. Gonçalves AC, et al. Análise Envoltória de Dados na avaliação de hospitais públicos nas capitais brasileiras. Revista de Saúde Pública [online]. 2007, v. 41, n. 3, pp. 427-435. [Acesso em 21 jul. 2022]. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102006005000023 

  9. Branch B, Baker C, Chapter. Overcoming Credit Union Governance Problems. IN WESTLEY, G. D., BRANCH, B. (org.). Safe money: building effective credit unions in Latin America. Washington: Inter-American Development Bank and World Council of Credit Unions, 2000. 

  10. Borges GM, Nepomuceno MR. A contribuição da demografia para os estudos de mortalidade em tempos de pandemia. R. bras. Est. Pop., v.37, 1-9, e0124, 2020. [Acesso em 07 de mai. 2023]. Disponível em:  https://rebep.org.br/revista/article/view/1636 

  11. Belloni JA. Uma Metodologia de avaliação da eficiência produtiva de Universidade Federais Brasileiras. 2000. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000. Disponível em: https://core.ac.uk/download/30359583.pdf 

  12. Dourado P, Rodrigues P, Vieira L, Lima A. Relação da covid-19 com o índice de desenvolvimento humano – IDH Síntese de Evidências e Análise Exploratória. Subsecretaria de Saúde, SUS. [Acesso em: dez. 2022]. Disponível em: https://www.saude.go.gov.br/files/banner_coronavirus/protocolos-notas/S%C3%ADnteses%20de%20Evid%C3%AAncias/2021/IDH%20e%20COVID-19.pdf  

  13. Nassif L. GGN Covid Especial: os efeitos da densidade demográfica e da desigualdade no Covid. Jornal GNN. [Acesso em: dez. 2021]. Disponível em: https://jornalggn.com.br/politica/ggn-covid-especial-os-efeitos-da-densidade-demografica-e-da-desigualdade-no-covid/ 

Publicado
2023-06-26
Como Citar
1.
Braz RM, Gonçalves RML. Estudo da eficiência gerada na saúde frente à crise da COVID-19 em municípios mineiros. Revista de Saúde Pública do Paraná [Internet]. 26jun.2023 [citado 23nov.2024];6(2):1-3. Available from: http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/825
Seção
Artigos originais