Aspectos epidemiológicos de pacientes que vivem com HIV/AIDS e são resistentes à terapia antirretroviral acompanhados em Ponta Grossa-PR
Palavras-chave:
Antirretrovirais, Epidemiologia, Fármacos Anti-HIV, Farmacorresistência Viral, HIV/AIDS
Resumo
A terapia antirretroviral objetiva tornar o vírus da imunodeficiência humana indetectável e intransmissível. Contudo, mecanismos de resistência estão relacionados à ineficácia medicamentosa e a complicações no tratamento. Objetivou-se, então, determinar a prevalência, o perfil epidemiológico e o esquema terapêutico falho, devido à resistência ao tratamento, na cidade de Ponta Grossa-Paraná, por meio de um estudo transversal e retrospectivo. Os dados foram coletados dos prontuários de pacientes, após aprovação do comitê de ética em pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em tratamento para HIV/AIDS no Serviço de Atenção Especializada, sendo elencados 61 casos de resistência aos antirretrovirais e outras variáveis epidemiológicas e sociodemográficas. Os resultados foram representados por meio de distribuição de frequência no software GraphPad Prism 10. O perfil encontrado foi, principalmente, de mulheres, brancas, entre 30 e 39 anos, com ensino médio incompleto, majoritariamente casadas e heterossexuais, com transmissão por meio sexual. Os antirretrovirais e o esquema terapêutico que mostrou mais ineficácia e farmacorresistência viral foi a combinação de Lamivudina, Zidovudina e Efavirenz.
Referências
1. Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico HIV-AIDS. Brasília: Ministério da Saúde, 2023.
2. Lopes AOL, Nunes IPB, Leão MR, Nogueira M de FB de B, Teixeira AB. Aspectos epidemiológicos e clínicos de pacientes infectados por HIV. Revista Brasileira de Análises Clínicas. 2019; 51(4): 296-299. doi: 10.21877/2448-3877.201900721
3. Ferreira MAM, De Lima TNB, Rodrigues BFL, Nascimento JA, Bezerra VP, Patrício ACF de A. Conhecimento e fatores que influenciam na adesão à terapia antirretroviral de pessoas vivendo com HIV/AIDS. Cogitare Enfermagem, 2020;25,e67768. doi: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v25i0.67768
4. Nankya I, Nabulime E, Kyeyune F, Kityo C, Quinones M. Prevalence of Minority Mutations That Confer Multi-Drug Resistance Among Patients Failing a Nucleoside Reverse Transcriptase Inhibitor Based Regimen in Uganda. Journal of Aids and HIV Infections. 2022; 7(1),. doi: 10.21203/rs.3.rs-666492/v1
5. Ministério da Saúde (BR), Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis [internet]. Ministério da Saúde, 2022.
6. Silva JAG, Dourado I, De Brito AM, Da Silva CAL. Fatores associados à não adesão aos antirretrovirais em adultos com AIDS nos seis primeiros meses da terapia em Salvador, Bahia, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2015;31(6):1188-1198. doi: https://doi.org/10.1590/0102-311X00106914
7. Lima GRRC, Freire GFA, Mariano K da S, Lopes RC de A, Santos TGS, Cesar JJ. Polimorfismos HIV: impactos na TARV/HIV. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research. 2020; 31(3),84-89. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.eimc.2014.12.005
8. Cecchini DM, Zapiola I, Rodriguez CG, Bouzas MB. Rilpivirine resistance associated mutations in HIV-1 infected pregnant women. Enfermedades Infecciosas y Microbiologia Clínica. 2015; 33(7): 498-499. doi: 10.1016/j.eimc.2014.12.005
9. Romano R. Resistência antirretroviral do HIV [Trabalho de Conclusão de Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas]. Botucatu: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências de Botucatu; 2016.
10. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Características étnico-raciais da população: classificações e identidades (Ponta Grossa). Rio de Janeiro: IBGE, 2023.
11. Marcon CEM. Geno(feno)tipagem e perfil de resistência aos antirretrovirais em pessoas vivendo com HIV no Sul de Santa Catarina. Tubarão Tese [doutorado em Ciências da Saúde]: Universidade do Sul de Santa Catarina; 2018.
12. Pereira IN. Manejo da terapia antirretroviral em mulheres. The Brazilian Journal of Infectious Diseases. 2016; 2(5): 149-161.
13. Rosin C, Elzi L, Thunder C, Fehr J, Cavassini M, Calmy A, et al. Gender inequalities in the response to combination antiretroviral therapy over time: the Swiss HIV Cohort Study. HIV medicine. 2015; 16(5): 319-325. doi: https://doi.org/10.1111/hiv.12203
14. Guimarães TF, Cabral CX, De Albuquerque M, Guilarde AO, Camargo DG, Coutinho JVSC, et al. Perfil de resistência aos inibidores de integrase em adultos expostos ao raltegravir em um serviço de referência do estado de Goiás. The Brazilian Journal of Infectious Diseases. 2022; 26(1): 102141. doi: 10.1016/j.bjid.2021.102141
15. Mello CJF de A, Do Amaral JCS, Costa M da S, Cavalcante M de NM, Rego NM de S, Da Silva LMR, et al. Terapia Antirretroviral: principais causas de abandono no estado do Amapá. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2020; 12(8): e3423. doi: https://doi.org/10.25248/reas.e3423.2020
16. Ribeiro NFV, Feitosa PWG, Oliveira VLD de M, Bezerra MV de O, De Oliveira IC, Leite LMB de F. Resistência Medicamentosa no Tratamento do HIV: Uma Revisão Sistemática / Drug resistance in the treatment of HIV: A Systematic Review. ID on line Revista de Psicologia. 2022; 16(60):1074-1093. doi: https://doi.org/10.14295/idonline.v16i60.3475
17. Sobhie DR. Potência e barreira genética dos medicamentos e esquemas antirretrovirais. Braz J Infect Dis. 2016; 2(3):70-81.
2. Lopes AOL, Nunes IPB, Leão MR, Nogueira M de FB de B, Teixeira AB. Aspectos epidemiológicos e clínicos de pacientes infectados por HIV. Revista Brasileira de Análises Clínicas. 2019; 51(4): 296-299. doi: 10.21877/2448-3877.201900721
3. Ferreira MAM, De Lima TNB, Rodrigues BFL, Nascimento JA, Bezerra VP, Patrício ACF de A. Conhecimento e fatores que influenciam na adesão à terapia antirretroviral de pessoas vivendo com HIV/AIDS. Cogitare Enfermagem, 2020;25,e67768. doi: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v25i0.67768
4. Nankya I, Nabulime E, Kyeyune F, Kityo C, Quinones M. Prevalence of Minority Mutations That Confer Multi-Drug Resistance Among Patients Failing a Nucleoside Reverse Transcriptase Inhibitor Based Regimen in Uganda. Journal of Aids and HIV Infections. 2022; 7(1),. doi: 10.21203/rs.3.rs-666492/v1
5. Ministério da Saúde (BR), Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis [internet]. Ministério da Saúde, 2022.
6. Silva JAG, Dourado I, De Brito AM, Da Silva CAL. Fatores associados à não adesão aos antirretrovirais em adultos com AIDS nos seis primeiros meses da terapia em Salvador, Bahia, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2015;31(6):1188-1198. doi: https://doi.org/10.1590/0102-311X00106914
7. Lima GRRC, Freire GFA, Mariano K da S, Lopes RC de A, Santos TGS, Cesar JJ. Polimorfismos HIV: impactos na TARV/HIV. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research. 2020; 31(3),84-89. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.eimc.2014.12.005
8. Cecchini DM, Zapiola I, Rodriguez CG, Bouzas MB. Rilpivirine resistance associated mutations in HIV-1 infected pregnant women. Enfermedades Infecciosas y Microbiologia Clínica. 2015; 33(7): 498-499. doi: 10.1016/j.eimc.2014.12.005
9. Romano R. Resistência antirretroviral do HIV [Trabalho de Conclusão de Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas]. Botucatu: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências de Botucatu; 2016.
10. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Características étnico-raciais da população: classificações e identidades (Ponta Grossa). Rio de Janeiro: IBGE, 2023.
11. Marcon CEM. Geno(feno)tipagem e perfil de resistência aos antirretrovirais em pessoas vivendo com HIV no Sul de Santa Catarina. Tubarão Tese [doutorado em Ciências da Saúde]: Universidade do Sul de Santa Catarina; 2018.
12. Pereira IN. Manejo da terapia antirretroviral em mulheres. The Brazilian Journal of Infectious Diseases. 2016; 2(5): 149-161.
13. Rosin C, Elzi L, Thunder C, Fehr J, Cavassini M, Calmy A, et al. Gender inequalities in the response to combination antiretroviral therapy over time: the Swiss HIV Cohort Study. HIV medicine. 2015; 16(5): 319-325. doi: https://doi.org/10.1111/hiv.12203
14. Guimarães TF, Cabral CX, De Albuquerque M, Guilarde AO, Camargo DG, Coutinho JVSC, et al. Perfil de resistência aos inibidores de integrase em adultos expostos ao raltegravir em um serviço de referência do estado de Goiás. The Brazilian Journal of Infectious Diseases. 2022; 26(1): 102141. doi: 10.1016/j.bjid.2021.102141
15. Mello CJF de A, Do Amaral JCS, Costa M da S, Cavalcante M de NM, Rego NM de S, Da Silva LMR, et al. Terapia Antirretroviral: principais causas de abandono no estado do Amapá. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2020; 12(8): e3423. doi: https://doi.org/10.25248/reas.e3423.2020
16. Ribeiro NFV, Feitosa PWG, Oliveira VLD de M, Bezerra MV de O, De Oliveira IC, Leite LMB de F. Resistência Medicamentosa no Tratamento do HIV: Uma Revisão Sistemática / Drug resistance in the treatment of HIV: A Systematic Review. ID on line Revista de Psicologia. 2022; 16(60):1074-1093. doi: https://doi.org/10.14295/idonline.v16i60.3475
17. Sobhie DR. Potência e barreira genética dos medicamentos e esquemas antirretrovirais. Braz J Infect Dis. 2016; 2(3):70-81.
Publicado
2024-08-23
Como Citar
1.
Polay JPG, Beltrame D, Fante GE, Barth FV, Rublesperger AGM, Müller EV. Aspectos epidemiológicos de pacientes que vivem com HIV/AIDS e são resistentes à terapia antirretroviral acompanhados em Ponta Grossa-PR. Revista de Saúde Pública do Paraná [Internet]. 23ago.2024 [citado 26nov.2024];7(3):1-3. Available from: http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/931
Edição
Seção
Artigos originais
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
A) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
B) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
C) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal).
