Análise da efetividade de instrumento de avaliação documental de óbitos em um hospital universitário público

Rosimary Maria Jesus; Isabel Cristina Rodrigues; Alexsandro Oliveira Dias

doi:10.32811/25954482-2024v7n2.933

Rosimary Maria Jesus Universidade Estadual de Londrina https://orcid.org/0009-0000-1700-7258
Isabel Cristina Rodrigues Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0003-2973-4721
Alexsandro Oliveira Dias Universidade Estadual de Londrina https://orcid.org/0000-0001-9945-3832

DOI: https://doi.org/10.32811/25954482-2024v7n2.933

Palavras-chave: Prontuários dos pacientes, Administração Hospitalar, Administração Pública, Hospital de Ensino

Resumo

O registro de informações diárias no prontuário médico é uma obrigação legal para acompanhar a evolução do tratamento. Nesse sentido, o objetivo é verificar a efetividade do Instrumento de Avaliação de Prontuários de Óbitos utilizados no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina para garantir a qualidade dos registros e informações ético-legais dos pacientes internados que evoluíram a óbito. Trata-se de uma investigação quantitativa documental com pesquisa de campo, considerando os biênios 2013-2014 e 2018-2019, período em que houve a criação e a revisão do instrumento de avaliação. Os resultados da investigação apontaram a pouca efetividade do instrumento 2018-2019 em contribuição ao aperfeiçoamento do Prontuário Eletrônico do Paciente 2018-2019, permitindo, inclusive, a remanescência das principais anomalias do Prontuário Médico do Paciente 2013-2014. Na comparação entre os períodos de 2013-2014 e 2018-2019, houve uma sutil evolução no clima institucional, com discreto ganho de conforto laboral.

Biografia do Autor

Rosimary Maria Jesus, Universidade Estadual de Londrina

Técnico em Assuntos Universitário da Universidade Estadual de Londrina. Mestre em Políticas Públicas pela Universidade Estadual de Maringá, Paraná, Brasil.

Isabel Cristina Rodrigues, Universidade Estadual de Maringá

Professora Adjunta do Departamento de História, da Universidade Estadual de Maringá. Doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Alexsandro Oliveira Dias, Universidade Estadual de Londrina

Enfermeiro. Pós-Doutor em Ciências da Reabilitação pela Universidade Norte do Paraná/UEL, Londrina, Paraná, Brasil.

Referências

1. Massad E, Marin HF, Azevedo RS. O prontuário eletrônico do paciente na assistência, informação e conhecimento médico. São Paulo: H. de F. Martin; 2003.
2. Silva FG, Tavares-Neto J. Avaliação dos prontuários médicos de hospitais de ensino do Brasil. Rev. bras. educ. med. [Internet]. 2007 fev. 7;31(2):113-26. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/jnDQZyDMDbK9LHNdy3ZpPXS/abstract/?lang =pt.
3. Marin HF, Massad E, Azevedo Neto RS. Prontuário eletrônico do paciente: definições e conceitos. In: Massad E, Marin HF, Azevedo RS. O prontuário eletrônico do paciente na assistência, informação e conhecimento médico. São Paulo: H. de F. Martin; 2003.
4. Queiroz AHAB, Pontes RJS, Souza ÂMA e, Rodrigues TB. Percepção de familiares e profissionais de saúde sobre os cuidados no final da vida no âmbito da atenção primária à saúde. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2013 Set;18(9):2615–23. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/zmtcmkRsXvyfcTcDCvjMRsd/abstract /?lang=pt.
5. Marinho A, Façanha LO. Hospitais universitários: avaliação comparativa de eficiência técnica. Rio de Janeiro: IPEA; 2001. (Texto para Discussão; 805).
6. Triviños ANS. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas; 1987.
7. Chiavenato I. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. São Paulo: Manole; 2005.
8. Donabedian A. An Introduction to Quality Assurance in Health Care. Oxford: Oxford University Press; 2002.
9. Vasconcellos MM, Gribel EB, Moraes IHS. Registros em saúde: avaliação da qualidade do prontuário do paciente na atenção básica. Cad. Saúde Pública. 2008; 24 (suppl 1): p. s173-s182. doi 10.1590/S0102-311X2008001300021.
10. Marconi MA, Lakatos EM. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7a. ed. São Paulo: Atlas; 2010.
11. Sousa GA, Giacomin K, Aredes JS, Firmo JOA. Comunicação da morte: modos de pensar e agir de médicos em um hospital de emergência. Physis: Revista de Saúde Coletiva. 2019; 28(3), p. e280324. doi 10.1590/S0103-73312018280324.