Avaliação de instrumento que norteia as ações de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti

Palavras-chave: Dengue. Levantamento Rápido de índices para Aedes aegypti. Prevenção em saúde.

Resumo

O presente estudo tem como objetivo compreender como os agentes de combate às endemias utilizam a metodologia Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti na determinação de focos de criadouros do mosquito em Curitiba. A pesquisa de abordagem quanti-qualitativa, foi realizada com participantes em uma rede de serviços públicos de saúde, por meio da aplicação de um questionário via plataforma Forms, no período de agosto a outubro de 2023. Os resultados demonstraram que a metodologia é mais um adjuvante na busca rápida na detecção de focos de mosquito a curto prazo. Contudo, foram identificadas limitações em sua aplicabilidade, ressaltando a importância da vigilância contínua e do uso de outras formas de detecção do vetor.

Biografia do Autor

Andrea Santos Anjos, Faculdade Pequeno Príncipe

Enfermeira. Egressa Programa de Residência Multiprofissional Estratégia Saúde da Família. Faculdade Pequeno Príncipe, Curitiba, Paraná, Brasil.

Silvia Jaqueline Pereira, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Doutora em Microbiologia, Parasitologia e Patologia e Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil.

Carla Baggio Bernardinis, Prefeitura de Curitiba

Farmacêutica. Especialista em Gestão de vigilância sanitária. Hospital Sírio Libanês, São Paulo, Brasil.

Referências

1. Moraes BC, Souza EB, Sodré GRC, Ferreira DBS, Ribeiro JBM. Seasonality of dengue reporting in state capitals in the brazilian amazon and impacts of el niño/la niña. Cad Saude Publica [Internet]. 2019 [acessado em 2023 out 02];35(9):1–7. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00123417
2. Bhatt S, Gething PW, Brady OJ, Messina JP, Farlow AW, Moyes CL, et al. The global distribution and burden of dengue. Nature [Internet]. 2013;496(7446):504–7. DOI: http://dx.doi.org/10.1038/nature12060
3. Freitas RM, Souza Rodrigues C, Mattos Almeida MC. Estratégia Intersetorial para o Controle da Dengue em Belo Horizonte (Minas Gerais), Brasil. Saude e Soc [Internet]. 2011;20(3):773–85. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000300020
4. Brown JA, Singh G, Acklin JA, Lee S, Duehr JE, Chokola AN, et al. Dengue Virus Immunity Increases Zika Virus-Induced Damage during Pregnancy. Immunity [Internet]. 2019;50(3):751-762.e5. DOI: https://doi.org/10.1016/j.immuni.2019.01.005
5. Vieira JS. Avaliação da efetividade da LIRAa como instrumento de monitoração da dengue. Diss Mestr [Internet]. 2021;53. Disponível em: https://brsa.org.br/wp-content/uploads/wpcf7-submissions/1838/Artigo_LIRAa_ComAutor.pdf
6. Cola JP, Ferreira TS, Loubaque DR, Galavote HS, Banhos C do CD. Fatores associados à infeção pelo vírus da dengue. Rev Bras Med Família e Comunidade [Internet]. 30 de abril de 2023;18(45):3347. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3347
7. Paraná. Secretaria da Saúde. Arbovirose/dengue. Informe epidemiológico N°20/2022-2023. 2022;1–9. Disponível em: https://www.documentador.pr.gov.br/documentador/pub.do?action=d&uuid=@gtf-escriba-sesa@50610230-bf60-4cae-b8b5-e6dbcc89c1b7&emPg=true
8. Brasil. Ministério da Saúde. Levantamento Rápido para Índices de Aedes aegypti – LIRAa, – para vigilância entomológica do Aedes aegypti. Metodologia para Avaliação do Índices de Breteau e Predial e Tipo de Recipientes. [Internet]. 2013. 1–86 p. Disponível em: www.saude.gov.br/svs%0Awww.saude.gov.br/bvs
9. Minayo MCS, Deslandes SF, Gomes OCNRG. PESQUISA SOCIAL Teoria, Método e Criatividade [Internet]. American Gear Manufacturers Association Fall Technical Meeting 2011. 2002. p. 131–48. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/franciscovargas/files/2012/11/pesquisa-social.pdf
10. Egry EY. Cap1-livroSaúdeColetiva2012(1).pdf [Internet]. 1996. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/269261/mod_resource/content/1/Cap1-livroSaúdeColetiva2012%281%29.pdf
11. Egry EY, Fonseca RMGS, Oliveira MAC, Bertolozzi MR. Enfermagem em Saúde Coletiva: reinterpretação da realidade objetiva por meio da ação praxiológica. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018;71(Supl1):710–5. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0677
12. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Torna obrigatório o levantamento entomológico de Infestação por Aedes aegypti pelos municípios e o envio da informação para as Secretarias Estaduais de Saúde e destas, para o Ministério da Saúde. [Internet]. Resolução N°12 de janeiro de 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cit/2017/res0012_26_01_2017_rep.html#:~:text=TornaobrigatórioolevantamentoentomológicoparaoMinistériodaSaúde
13. Ribeiro MS, Ferreira DF, Azevedo RC, Santos GBG, Medronho RA. Índices larvais de Aedes aegypti e incidência de dengue: um estudo ecológico no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Cad Saude Publica [Internet]. 2021;37(7). Disponível em: https://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/pages/iframe_print.php?aid=1449
14. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Levantamento Rápido de índices para Aedes aegypti - LIRA para vigilância entomológica do Aedes aegypti no Brasil do Aedes aegypti [Internet]. 2013. 84 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/levantamento_rapido_indices_aedes_aegypti.pdf
15. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Política de Educação e Desenvolvimento para o SUS: caminhos para a educação permanente em saúde: pólos de educação permanente em saúde. 2004;68. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica2_vpdf.pdf
16. Almeida PS, Meotti C, Santos Almeida G, Nascimento J, Araújo AD, Faccenda O, et al. Infestação de Aedes aegypti (linnaeus, 1762) (diptera: culicidae) determinada por armadilhas de oviposição (ovitrampas) no município de costa rica, estado de mato grosso do sul. Rev Patol Trop [Internet]. 2013;42(3):331–9. DOI: https://doi.org/10.5216/rpt.v42i3.26929
17. Frez FCV, Soares KS, Vieira VCL, Silva TFC, Lima LV, Pavinati G, et al. Controle da dengue no contexto da pandemia da covid-19: um olhar dos agentes de combate às endemias. Arq Ciências da Saúde da UNIPAR [Internet]. 18 de julho de 2023;27(7):3299–314. DOI: https://10.0.98.22/arqsaude.v27i7.2023-004
18. Brasil. Fundamentos do trabalho do agente de saúde programa saúde com agente [Internet]. 1° edição. 2022. 62 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/fundamentos_trabalho_agentes_saude.pdf
19. Matos GCR, Silva JM, Silveira AM. Trabalho e saúde: a perspectiva dos agentes de combate a endemias do município de Belo Horizonte, MG. Rev Bras Saúde Ocup [Internet]. 2020;45:1–9. DOI: https://doi.org/10.1590/2317-6369000031117
20. Brasil. Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue [Internet]. Técnicos SAN e M, Exemplares T 1a edição – 2009 – 1000, organizadores. Secretaria de Vigilancia em Saúde. 2009. 162 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_prevencao_controle_dengue.pdf
21. Santos AH, Camargo MDF, Araújo e Silva E, Abrão N, Alves RDBN, Isac E. Controle de criadouros dos vetores de dengue e da febre amarela urbana na cidade de Goiânia, com participação popular. Rev Patol Trop [Internet]. 19 de abril de 2007;28(2). DOI: https://doi.org/10.5216/rpt.v28i2.17057
22. Almeida LS, Cota ALS, Rodrigues DF. Saneamento, Arboviroses e Determinantes Ambientais: impactos na saúde urbana. Cienc e Saude Coletiva [Internet]. 2020;25(10):3857–68. DOI: https://10.0.6.54/1413-812320202510.30712018
23. Curitiba. Prefeitura Municipal de Curitiba. Série histórica de Focos de Mosquito Aedes aegypti Curitiba, 2012-2022 [Internet]. 2023. Disponível em: https://saude.curitiba.pr.gov.br/vigilancia/epidemiologica/vigilancia-de-a-a-z/12-vigilancia/449-dengue.html
24. Araújo JGM, Picanço AP, Nazareno JC. Utilização De Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) Para O Monitoramento Ambiental De Focos Do Mosquito Aedes Aegypti No Município De Palmas – To. Rev Gestão Sustentabilidade Ambient [Internet]. 2018;7(3):606. Disponível em: DOI: 10.19177/rgsa.v7e32018606-623%0AJosé
25. Nadas BB, Quadros FC, Hencke JM, Pereira R, Andrade MJ, Silva JS, et al. Saúde 4.1, digitalização da saúde em Curitiba. Mais de meio milhão de atendimentos realizados pela Telessaúde. In: CIÊNCIAS DA SAÚDE E SUAS DESCOBERTAS CIENTÍFICAS [Internet]. Seven Editora; 2023. p. 936–44. DOI: https://doi.org/10.56238/ciesaudesv1-074
26. Oliveira Chaves M, Nantua Evangelista MS, Fernandes FMC. Educação em saúde sobre o Aedes aegypti: relato de experiência. Rev Bras Enferm [Internet]. 2020;73(3):1–6. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0487
27. Gonçalves ECP, Kligerman DC, Cohen SC, Kleinubing NV. Programa Saúde na Escola: projeto de intervenção contra a dengue em Matinhos-PR. Saúde em Debate [Internet]. 2022;46(spe3):190–200. DOI: https://10.0.6.54/0103-11042022E314
28. Paraná. Secretaria da Saúde. Recursos, insumos e capacitações: Governo intensifica combate às arboviroses no Paraná [Internet]. Disponível em: https://www.saude.pr.gov.br/Noticia/Recursos-insumos-e-capacitacao-Governo-intensifica-combate-arboviroses-no-Parana
Publicado
2024-09-26
Como Citar
1.
Anjos AS, Pereira SJ, Bernardinis CB. Avaliação de instrumento que norteia as ações de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti. Revista de Saúde Pública do Paraná [Internet]. 26set.2024 [citado 27set.2024];7(3):1-1. Available from: http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/935
Seção
Artigos originais